26.7.06

NOTA: Neste texto, publicado hoje no jornal «metro», aborda-se o mesmo tema referido no post anterior.
Foi vítima de um corte no fim, pelo que a versão integral está em «Comentário-1».

1 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

A dúvida e a dívida

Entre os muitos conselhos manhosos que Álvaro Pais deu ao Mestre de Avis, consta o famoso «Dá o que não é teu»; hoje, um corolário dessa sugestão talvez fosse «Compra as tuas coisas com o dinheiro dos contribuintes».

E lembrei-me disso porque, ao mesmo tempo que os jornais nos dão conta dos milhões envolvidos em contratações de futebolistas, ficamos a saber (e pela milésima vez) que a maioria dos clubes que movimentam essas fortunas continuam com dívidas ao Fisco e à Segurança Social - sem que dêem mostras de se preocuparem com isso, e sem que tal os impeça de continuarem a exercer a actividade.

No que toca a esse assunto, sabemos bem como Bagão Félix, qual D. Quixote arremetendo contra os moinhos de vento, desbaratou energias - o ministro passou e as dívidas ficaram...

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(Segue-se a parte cortada e que justificava o título):

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Mas sabemos, também, que as actuais equipas governamentais das Finanças e da Segurança Social têm dado sinais credíveis de não pactuarem com situações desse tipo. E é por isso que eu penso que não lhes ficaria mal se dessem, ao Zé-Pagante, contas do famigerado «toto-negócio», se bem que ele - o Zé - já tenha percebido há muito tempo qual é o «negócio» e quem é o «totó». O pior é que (e na melhor das hipóteses) enquanto esses esforçados governantes gozam do benefício da dúvida, os outros gozam do benefício da dívida...

26 de julho de 2006 às 12:41  

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