O João Pateta
NÃO SEI SE os 231,5 milhões de euros (correspondentes a processos de dívidas às Finanças que o Estado deixou prescrever) estão, ou não, incluídos nos famigerados17 MIL MILHÕES em que está oficialmente estimada a fuga ao fisco.
Mas, embora, comparativamente, seja pouco dinheiro, esses 231,5 milhões mostram uma realidade preocupante: trata-se de dívidas que o Estado identificou mas que NÃO CONSEGUIU COBRAR a tempo. E o mais curioso é que esse número é maior do que no ano passado, e deve aumentar no futuro!
A explicação para isso é tão simples como caricata: com a melhoria dos serviços, o Fisco passa a conseguir detectar casos que, dantes, NEM SEQUER SE SABIA que aconteciam!
Esta anedota fez-me recordar uma velha história do João Pateta quando perdeu uma moeda que a mãe lhe dera:
- Então tu perdeste a moeda que te dei, João?
- Perdi-a, porque tinha um buraco no bolso. Mas já encontrei!
- E onde é que a encontraste?
- Não, mãe. O que encontrei foi o buraco!
Esta anedota fez-me recordar uma velha história do João Pateta quando perdeu uma moeda que a mãe lhe dera:
- Então tu perdeste a moeda que te dei, João?
- Perdi-a, porque tinha um buraco no bolso. Mas já encontrei!
- E onde é que a encontraste?
- Não, mãe. O que encontrei foi o buraco!
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1 Comments:
A propósito das centenas de milhão que o Fisco não conseguiu cobrar, já sei como estão a pensar recuperá-lo. Este ano devido à falta de beneficios fiscais que têm estado disponíveis em anos anteriores, fui informada, logo na entrega da declaração para o IRS, de que este ano me seriam devolvidos apenas 14 €. Tudo bem!
Ontem quando recebi o comprovativo do Min. das Finanças, fui informada "de que não há lugar ao pagamento ou reembolso da importância apurada..., por ser inferior ao limite mínimo previsto no art. 95º do CIRS".
Que grande lata!!!
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