23.7.06


«(...) O climatologista da NASA James E. Hansen – que no Inverno passado denunciou estar a ser ameaçado para escamotear os perigos das emissões de gases com efeito de estufa (...)».

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Esta notícia do "Público" está muito mal contada. James Earl Hansen não é climatologista. É director do GISS, Goddard Institute for Space Studies, da NASA. Especialista de modelação climática conhecido como o pai do «global warming» por ter lançado, em 1988, o falso alarme do pseudo-aquecimento global. É tecnicamente competente no seu campo restrito da modelação climática mas é, simultaneamente, politicamente ambicioso. Infelizmente mistura a política com a ciência pelo que tem perdido credibilidade tanto na comunidade científica como na política. No fundo, vê fugir-lhe fundos para o funcionamento do GISS e lança poeira nos olhos dos media e da opinião pública americana. É pena, pois há muito a esperar dos seus conhecimentos. O meu blog Mitos Climáticos (www.mitos-climaticos.blogspot.com) refere-se a James Earl Hansen variadíssimas vezes. O jornal "Público" não é a melhor referência quanto ao assunto do «aquecimento global» pelos enormes erros que publica e que induzem os seus leitores para visões enviesadas.
Rui G. Moura

23 de julho de 2006 às 23:38  
Anonymous Anónimo said...

«For example, Brokaw [jornalista da NBC]presents NASA’s James Hansen as an authority on climate change without revealing to viewers the extensive political and financial ties that Hansen has to Democratic Party partisans. Hansen, the director of the agency ' s Goddard Institute for Space Studies, received a $250,000 grant from the charitable foundation headed by former Democrat Presidential candidate John Kerry ' s wife, Teresa Heinz.

Subsequent to the Heinz Foundation grant, Hansen publicly endorsed Democrat John Kerry for president in 2004, a political endorsement considered to be highly unusual for a NASA scientist.

Hansen also has acted as a consultant to Gore ' s slide-show presentations on global warming, on which Gore’s movie is based. Hansen has actively promoted Gore and his movie, even appearing at a New York City Town Hall meeting with Gore and several Hollywood producers in May.

Hansen also conceded in the March 2004 issue of Scientific American that the use of “extreme scenarios" to dramatize climate change “may have been appropriate at one time” to drive the public ' s attention to the issue --- a disturbing admission by a prominent scientist.»
Esta notícia denuncia os desvios de James Hansen em relação à ciência. Não está em causa se o Partido Democrata é pior ou é melhor do que o Republicano. Está, sim, a péssima mistura entre ciência e política.
Rui G. Moura

24 de julho de 2006 às 12:42  
Anonymous Anónimo said...

Diz Rui G. Moura: «...péssima mistura entre ciência e política».

Não vejo onde está o mal dessa "mistura". Se há caso em que a Política tem a ver com a Ciência (quer nas causas, quer nas consequências - e que consequências!), é este da energia e das "políticas energéticas".

Aliás, no mundo de hoje, quase TUDO É POLÍTICA.

Pode é haver Ciência mais ou menos séria, assim como Política mais ou menos aldrabada.
Mas isso é outra questão.

Ed

24 de julho de 2006 às 13:02  

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