Có-có-ró-có-có!

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QUANDO, logo no início do seu mandato, o Governo decidiu que os detentores de cargos públicos não poderiam acumular, a 100%, o ordenado com eventuais reformas que já tivessem, Alberto João Jardim veio dizer que isso era feito de propósito só para o atacar a ele.

Por sinal, o caso acabou por se resolver a seu contento, pois foi criada, de imediato, uma excepção para os Presidentes da República (Sampaio e Cavaco também seriam abrangidos) e dos Governos Regionais.

Mas agora, a propósito da Lei das Finanças Locais, Jardim também veio dizer que a lei é feita para o atacar a ele.

Coitado! Convencido de que todo o Universo gira em torno da sua pessoa, faz a mesma figura que o galo da fábula, que toda a vida julgou que o Sol só nascia depois (e por causa) de ele cantar...