21.10.06

Opiniões versus factos

A DISCUSSÃO acerca das SCUT gira, essencialmente, em torno de dois aspectos principais:
Um, tem a ver com quem as deve pagar: quem as usa, ou o país todo (para ajudar as regiões - desfavorecidas - servidas)?
Como isso é coisa que depende de opiniões e não de factos, não vamos longe.
No entanto, há um outro aspecto que não padece dessa restrição:
Embora, na campanha eleitoral, tenhamos ouvido Sócrates garantir (alto-e-bom-som) que as SCUT se manteriam, Mário Lino veio (agora!) lembrar que não é bem assim, e que o programa eleitoral, afinal, era um pouco diferente - a malta é que estava distraída e não o leu:
Essas vias poderiam passar a ser pagas se as regiões servidas melhorassem e se se criassem alternativas.
Nessa óptica (que, sendo tão lógica, era o que Sócrates devia ter dito!), o problema pode ser visto em função de dados objectivos (como tempos médios de percurso, p. ex.), não dependendo de opiniões políticas.
O único problema, em relação às alterações que se preparam (e segundo o «DN» de ontem e o «JN» de hoje - que foram aos locais ver a realidade), é que essas alternativas estão agora piores do que dantes...
Como ficamos?

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pergunta-se, no fim do "post", «Como ficamos?»

Mas qual é a dúvida em relação à resposta?

Trata-se de mais uma das aldrabices de Sócrates, e mais uma vez sem consequências:

Não só o pagode se habituou a elas, como o PSD e o CDS até estão de acordo.

Assim sendo, «Siga a marcha, que os palhaços já estão aí!»

Ed

21 de outubro de 2006 às 10:39  
Anonymous Anónimo said...

O que é facto é que, quem mora na linha de Cascais, paga; na margem sul, paga nas duas pontes; quem mora em Vila Franca Xira, paga;
na Crel, paga.

21 de outubro de 2006 às 19:11  

Enviar um comentário

<< Home