Espírito Santo
O BANCO Espírito Santo foi atingido por diligências policiais que não deixam de afectar o seu bom nome, antes de mais, e o seu comportamento bolsista global, naturalmente - como se verificou logo no próprio dia em que a polícia espanhola irrompeu pelas suas instalações de Madrid e Barcelona, por ordem do juiz Baltazar Garzon. Mil milhões de euros ficaram congelados, enquanto a Polícia analisa material confiscado, referente a um pequeno grupo de clientes.
Nada do que sucedeu ao Espírito Santo é estranho a um banco moderno. Mas há cuidados a ter, mesmo quando o nome de velha e respeitada família é a melhor garantia da sua seriedade.
Se os clientes têm de se precaver com o banco que escolhem, também este deve saber que fregueses mete portas adentro, quando o dinheiro tem cheiro e larga tinta nas mãos. Com o “Mensalão” brasileiro, a operação “Furacão”, o caso “Portucale” e mais esta “gaffe” no currículo, o Espírito Santo ou se agarra à Santíssima Trindade, ou faz como certos congéneres - que têm mais antigos patrões das bófias nos gabinetes, do que há carteiristas no metro, em hora de ponta.
«25ªHORA» - «24 horas» de 8 Nov 06
Etiquetas: JL
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