28.11.06

A ilustração certa para esta vergonha





8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ainda há poucos dias havia quem, muito incomodado, dissesse:

«Deixem lá o Sá Carneiro sossegado! Para que é que querem voltar a mexer no assunto?»

Esse "preocupadinho" não terá nada a esclarecer?

E o ultra-suspeito Lee Rodrigues, que nunca pôde ser interrogado por estar a cumprir pena nos EUA?

Palpita-me que este Esteves pode fazer com que gente muito respeitável esteja, neste momento, com o rabo apertado e a resmungar:

«Ora que chatice! Então isso ainda não prescreveu?!»

28 de novembro de 2006 às 18:28  
Anonymous Anónimo said...

Ajudem a minha fraca memória, p.f.:

Este José Esteves não foi responsável pela segurança de um partido português?

Se sim, de qual?

Ed

28 de novembro de 2006 às 18:49  
Anonymous Anónimo said...

Segurança ligado ao caso Camarate foi ouvido por posse de arma ilegal

28.11.2006-19h05-Lusa,
www.PUBLICO.PT
________________

José Esteves, antigo segurança e um dos nomes ligados ao caso Camarate, foi libertado ao final da tarde de hoje depois de ter sido ouvido por um juiz de instrução, por posse de arma ilegal e ameaças a terceiros.

Fonte da Polícia Judiciária (PJ) adiantou à Lusa que José Esteves foi detido pela Direcção Central de Combate ao Banditismo da PJ ontem à tarde, na posse de uma arma de fogo proibida.

De acordo com a mesma fonte, a arma foi apreendida a José Esteves "no cumprimento de mandados de busca domiciliária, no âmbito de uma investigação alargada a múltiplas ameaças com a prática de crimes, acompanhadas de actos susceptíveis de causar alarme público".

Entre esses actos estarão a colocação de caveiras e ossos à porta das instalações da estação de televisão SIC e em grandes superfícies comerciais, bem como de um envelope com caracteres árabes deixado à porta da agência Lusa no início de Julho de 2005.

A mesma fonte desconhece ainda qual a medida de coacção aplicada a José Esteves.

A detenção de José Esteves surgiu um dia antes da publicação de uma entrevista pela revista "Focus", onde assume ser o autor de um engenho que fez explodir a aeronave Cessna onde seguia o ex-primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro, a 4 de Dezembro de 1980.

No site da Impala (que edita a "Focus") está disponível uma imagem da capa do número da revista que vai para as bancas amanhã, onde se lê em manchete: "Eu fiz a bomba. José Esteves confessa que Camarate foi atentado".

28 de novembro de 2006 às 19:57  
Anonymous Anónimo said...

Sabiam que o famigerado Al Capone (também...) nunca foi preso devido "àquilo que sabemos", mas sim porque foi apanhado a fugir aos impostos?

28 de novembro de 2006 às 19:59  
Anonymous Anónimo said...

www.tsf.pt 18:58/28 Nov06


José Esteves confessa ter sido o autor da bomba que fez explodir o Cessna que a 04 de Dezembro de 1980 transportava Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa.

Esta confissão não espanta Ricardo Sá Fernandes. Mas deixa o advogado das famílias das vítimas indignado com o comportamento da justiça portuguesa.

«A comissão parlamentar pediu ao Ministério Público para não deixar prescrever e o Ministério Público deixou prescrever. Isto é gravíssimo. As declarações de José Esteves são muito importantes porque é a primeira vez que - em primeira mão - um dos responsáveis pelo crime o vem assumir», salienta o advogado.

A última comissão parlamentar sobre o caso de Camarate pediu ao Ministério Público que não deixasse prescrever o processo. Mas o caso acabou por prescrever em Setembro deste ano.

«Temos o presumível autor da bomba a confessar o crime e a explicar como é que a fez. Isto tem uma importância muito grande porque a referencia a José Esteves consta das comissões parlamentares de inquérito», sublinha Sá Fernandes.

Para que o caso não caia no esquecimento, Ricardo Sá Fernandes vai agora processar o Estado português por não ter conseguido levar a julgamento o caso de Camarate.

«Camarate não foi um acidente, Camarate foi um crime que a justiça portuguesa não foi capaz de julgar. Espero que o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condene o Estado português ao pagamento simbólico de um euro, e que esse euro encerre uma severa condenação moral ao Estado português que não foi capaz de levar Camarate a julgamento», conclui o advogado.

28 de novembro de 2006 às 21:26  
Anonymous Anónimo said...

Vão ver que isto ainda dá um filme e que o Esteves ainda enriquece.

Para já, está a rir-se (e com toda a razão!) da cambada de idiotas que povoam esta grandecíssima choldra.

(A menos que não sejam idiotas mas sim cúmplices... mas isso já é outra história!)

C.R.

28 de novembro de 2006 às 22:38  
Anonymous Anónimo said...

Relembrando:

Sá Carneiro apoiava Soares Carneiro, um militar que era considerado de extrema-direita.

O desastre foi nas vésperas das eleições.

Logicamente, o povão atirou as culpas para "os comunas".

A partir daí, e durante anos, a esquerda dizia que tinha sido acidente e a direita dizia que tinha sido atentado.

Seguiram-se montes de comissões de inquérito, que davam ora um resultado ora outro, conforme os palhaços que tinham a maioria na altura.

No meio de tudo isto, ainda há a questão dos tais Fundos do Ultramar (que o Amaro da Costa andava a investigar), das armas para o Irão (embarcadas em Setúbal), etc.

Daria um bom filme, sim senhor.

Ou antes: daria DOIS filmes:
Um a sério; e outro uma comédia: a da justiça portuguesa (com minúscula, se não se importam)

Ed

28 de novembro de 2006 às 23:22  
Anonymous Anónimo said...

Os bonecos dos Marretas são uma boa aproximação (alegoria?) dos "palhaços" que andaram estes 20 anos a brincar connosco.

E o show ainda não acabou...

28 de novembro de 2006 às 23:41  

Enviar um comentário

<< Home