19.1.07

"Post-aberto" - SEM ANEDOTAS

Este post-aberto destina-se à afixação, por quem o quiser fazer, de textos diversos (opiniões, notícias, links, histórias, sugestões, questões, etc.), excepto anedotas e larachas, para as quais existe, especificamente, o post-aberto anterior.

NOTA: No «Comentário-8» transcreve-se a opinião de Ana Gomes (publicada no blogue Causa-Nossa) acerca do caso da criança retirada ao pai adoptivo.

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9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

PS não vai agendar projectos de lei anti-corrupção de João Cravinho
18.01.2007 - 20h41 Lusa, PUBLICO.PT

O deputado socialista João Cravinho anunciou hoje que irá entregar no Parlamento dois projectos de lei em matéria de corrupção, mas o grupo parlamentar já garantiu que não os irá agendar por considerá-los “não adequados nem consistentes”.

19 de janeiro de 2007 às 08:13  
Anonymous Anónimo said...

Assunto: ASSALTO NA CAIXA MULTIBANCO - CAMPO GRANDE - IFADAP/INGA

Boa tarde!

Dada a gravidade da situação e de forma a evitar que situações idênticas se repitam, e alertados por que já foi vitima da situação, chamamos a vossa atenção para o seguinte:

"Tem-se vindo a verificar, com muita frequência, assaltos na caixa multibanco que se encontra junto à entrada do edificio IFADAP/ INGA no Campo Grande.

A "técnica" usada é sempre a mesma:

Quando a pessoa se dirige à referida caixa para fazer pagamentos, após já ter introduzido o cartão multibanco e o código, é abordada por 2 miúdos ou 1 miúda e 1 miúdo (com aspectos de romenos), que se posicionam do lado direito e esquerdo com uma enorme ladainha e um jornal que movimentam de um lado para o outro, sobretudo, por cima do teclado do multibanco.

A pessoa, que já tinha iniciado a operação de pagamento, manda-os embora, enxota-os, etc, mas eles "colam-se" e não se calam. A pessoa, vendo que é impossível prosseguir a operação de pagamento da factura, anula-a. Agarra no cartão multibanco, que entretanto sai da ranhura, nas suas coisas (o melhor possível) e vai-se embora.

O que aconteceu, sem que a pessoa se tenha apercebido, é que com todos aqueles movimentos e distracções, um deles carregou na tecla de levantamento automático de 200 €, e o cartão sai, não porque a pessoa anulou a operação (como pensa) mas porque vai sair o dinheiro.

A pessoa vira costas e eles guardam os 200 € que entretanto saiem da ranhura.

Tudo isto é feito com uma perfeição que só visto! Há pessoas que só passados dias, quando fazem consulta de movimentos, dão pelo levantamento (sempre de 200€). "

Este relato foi efectuado por uma colega, que sofreu as consequências desta "técnica".

Com os melhores cumprimentos;

Help Desk

IFADAP / INGA - Direcção de Sistemas de Informação

Serviço Integração Dados

Telef. 217 518 512 - Ext: 7510

19 de janeiro de 2007 às 10:51  
Anonymous Anónimo said...

Por cada 100 euros....

Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado,e muito bem,tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.

O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social.

E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem,retira ao meu patrão outros 33 euros.

Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão
pagou, o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si.

Em resumo:

Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.

Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21.

Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.

Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.

Eu pago e acho muito bem, portanto exijo:

um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus filhos.

Serviços de saúde exemplares. Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa.

Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país.

Auto-estradas sem portagens.

Pontes que não caiam.

Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.

Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.

Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.

Polícia eficiente e equipada.

Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público, uma orquestra sinfónica.

Filmes criados em Portugal.

E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.

Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao Estado 100 euros de receita.

Portanto, Sr. Primeiro-ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto.

Um português contribuinte.

19 de janeiro de 2007 às 11:20  
Anonymous Anónimo said...

Não esquecer que quem ganhou 100€, já deu ao estado (sim, com letra pequena) cerca de 31€, restando apenas 69€ para gastar em compras, sendo o contributo para o estado, de cerca de 14,5€ (IVA a 21%, não contando com IVA reduzidos de produtos alimentares, por exemplo). É claro que se virmos isto tão detalhadamente perde-se um pouco o fulgor enraivecedor deste último texto. Como é óbvio, contiuamos a ter direitos que não têm sido observados.

19 de janeiro de 2007 às 11:54  
Anonymous Anónimo said...

ATENÇÃO. URGENTE.

ESQUEÇAM OS ASSALTOS NAS CAIXAS MULTIBANCO, NOS JARDINS E NA RUA. SEM MESMO SAIR DE CASA O PORTUGUÊS É ASSALTADO TODOS OS DIAS EM CASA.PELO GOVERNO.

19 de janeiro de 2007 às 15:46  
Anonymous Anónimo said...

A propósito da hitória do Sr. que foi preso por amor a uma criança
Ando tão irritada com este assunto que só me apetece chorar.

- Onde é que estava aquele cab..., quando a mãe ficou grávida?
- Onde é que estava aquele f... da p... quando a bebé nasceu?
- Por onde é que aquele urubu andou durante o primeiros três meses de vida da menina?
- Porque é que este filho duma égua mal parida só fez o teste quando obrigado pela GNR?
- Porque raio é que nenhum sacana de um juiz responde a estas perguntas?

A justiça em Portugal é cega uma me... é mas é tudo uma cambada de mafiosos.

Lembram-se da seria de televisão "O Polvo"?

Tenho a certeza de que oferecerem ao "pai" biológico uma quantia razoável ele não olha para trás e rapidamente esquecerá da menina que ele tanto "ama" e se experimentarem dar também alguma quantia aos advogadozinhos que o estão a aconselhar nesta via só para ver se conseguem comer metade da tal indemnização vão ver que o assunto se resolve num estante.
Obrigado por me deixarem desabafar

Se por acaso alguém próximo daqueles pais de amor ler este comentário façam saber que tem todo o meu apoio.

19 de janeiro de 2007 às 15:59  
Anonymous Anónimo said...

Uma tia minha, pessoa MUITO bem informada nestas questões (e, por sinal, casada com um juiz!)costumava desabafar:

-Pobre de quem tem de se haver com a (nossa) "justiça"...

19 de janeiro de 2007 às 17:21  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

FR,

Aqui fica um texto de Ana Gomes publicado ontem no «Causa Nossa»:
___


Juízo e regresso às sebentas

Tem razão e merece todo o apoio o militar português e pai adoptivo que foi condenado a prisão por se recusar a entregar a criança de que, com a sua mulher, cuida desde que nasceu.
Que absurdo, entregar uma criança a um desconhecido, por acaso seu pai biológico, que nunca quis saber dela até um teste de ADN confirmar a paternidade!
A Juíza que o condenou aquele homem a prisão não tem, obviamente, uma qualidade essencial para quem deve exercer a sua profissão: bom senso, juízinho! Que não é só a experiência de vida que a dá, embora ajude.
Sem isso, não há sumidade jurídica que valha. Mas também esta, obviamente, a Senhora Juíza não tem.
Porque a forma como a Senhora Juíza decidiu o caso revela grosseiro desconhecimento ou desvalorização do que são normas de direito essenciais para determinar uma questão envolvendo menores: refiro-me à Convenção das Nações Unidas dos Direitos da Criança. Que foi ratificada por Portugal e portanto é direito interno português, directamente aplicável pelos tribunais portugueses, nos termos dos artigos 8º e 18º da Constituição da República Portuguesa. E que determina que, em caso de conflito de interesses ou dúvidas, deve prevalecer "o melhor interesse da criança". Que a Senhora Juíza ignorou e ia fazer violar.
Esta Senhora Juíza precisa, no mínimo, de voltar urgentemente para os bancos do CEJ e de ser obrigada a sujeitar-se a exames de direito internacional dos direitos humanos. Que é direito português, no que respeita especificamente aos direitos da criança. E que, por isso, qualquer juíz, procurador ou advogado que intervem num Tribunal de Menores deve conhecer e, evidentemente, usar e fazer aplicar.
Valha-nos o Procurador junto do Tribunal Constitucional por decidir atalhar para pôr cobro a esta monstruosa decisão de um tribunal aberrantemente...menor!

19 de janeiro de 2007 às 21:08  
Anonymous Anónimo said...

Apoiado!

24 de janeiro de 2007 às 14:00  

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