13.1.07

Um livro que ainda vai dar muito que falar

Há por aí alguém que já tenha lido (ou esteja a ler) o «Estado de Pânico» e o queira comentar ou discutir neste blogue?
O livro - que, apesar das suas 700 páginas, se lê num ápice - só pode ser verdadeiramente saboreado por quem tenha o espírito aberto, pois o assunto é o aquecimento global e os interesses que gravitam em torno dele.
O mais certo é que venhamos a ouvir falar muito desta obra, especialmente porque está escrita em termos provocatórios que chocam frontal e violentamente com o politicamente correcto. No entanto, trata-se de um choque estimulante e saudável - que, obviamente, se recomenda!
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NOTA: Não é por acaso que se afixa aqui a capa desta edição e não a da portuguesa. É que esta, como se pode ler nos "comentários", é, pura e simplesmente, UMA VERGONHA!

8 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

A (vergonhosa) edição portuguesa é da D. Quixote.

14 de janeiro de 2007 às 15:01  
Anonymous Anónimo said...

Com efeito esta edição não faz jus aos pergaminhos da D. Quixote e a esse nível a leitura da obra irritou-me. O conteúdo deixou-me uma sensação de incomódo pois nunca havia pensado nas questões levantadas sob as perspectivas apontadas.

14 de janeiro de 2007 às 23:16  
Anonymous Anónimo said...

Há vários diálogos com os nomes trocados e, num deles, até aparece um nome inexistente!

Há inúmeras palavras com as letras fora de ordem, frases com falta de palavras e outras com palavras a mais.

Chega a dar vontade de rir, mesmo durante as cenas mais dramáticas.

J. Mendes

15 de janeiro de 2007 às 08:58  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Cito de cor algumas gralhas e enormidades:

AnaliZar (em vez de analisar - várias vezes),
meTReologia, (em vez de meteorologia - várias vezes),
tráfICo (automóvel) (a abrir um capítulo)
OUVE (do verbo haver)
HOUVERAM (coisas)
o disco do computador foi RASPADO (tradução de "erased"?),
REFRIGERANTES (em vez de refrigeradores, frigoríficos; tradução de "refrigerators"?)
Geito (em vez de jeito)
Séc. XI (em vez de XXI)
arranGem e arranJem (no mesmo parágrafo)
pOde (em vez de pôde, passado de poder)
saiem (em vez de saem - várias vezes)
á (em vez de à - várias vezes)
a média (em vez de os "media" - sempre),
Antártida (quase sempre) e Antártica (2 vezes)
Norton (em vez de Morton - várias vezes),
150 km/h (e mais adiante 800 km/h, o valor correcto)como velocidade dos tsunamis no Pacífico

Etc etc etc até à náusea (ou náuZea?)

15 de janeiro de 2007 às 09:01  
Anonymous Anónimo said...

trás (de trazer)
maxilares serrados (em vez de cerrados)
...e por aí fora

15 de janeiro de 2007 às 13:58  
Anonymous Anónimo said...

Acentos em "caíu" e "saíu" também se encontram com fartura.

De facto, a edição portuguesa deve ter sido apadrinhada por um "eco-terrorista", de tal modo nos convida a atirar o livro pela janela fora!

A prova é que aqui estamos nós a falar dos disparates da obra em vez de discutir o que interessa...

15 de janeiro de 2007 às 14:30  
Anonymous Anónimo said...

A Dom Quixote é desde 1999 uma editora do grupo espanhol Planeta DeAgostini, especializado em fascículos coleccionáveis/descartáveis. No ano passado, o fundador da editora, Nelson de Matos, que se tinha mantido como director editorial, bateu com a porta e mudou-se para a Ambar. Portanto, o pedigree desta editora baixou consideravelmente. Pelos erros denunciados, baixou até ao nível do macaco que usa a máquina de escrever e escreve letras ao calhas. E tão responsável é o tradutor como o revisor (que não deve ter existido) como, sobretudo, a editora. Morto o Dom Quixote, morra agora a Dom Quixote.

16 de janeiro de 2007 às 10:32  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Um artigo interessante acerca deste livro_

http://www.heartland.org/Article.cfm?artId=16260

20 de janeiro de 2007 às 18:47  

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