O estratagema 38
«A ARTE DE TER RAZÃO» é um pequeno tratado que um discípulo de Schopenhauer publicou quatro anos depois da morte deste filósofo alemão em 1860. No livro, apresentam-se 38 estratagemas dialécticos para que os outros nos dêem razão nas discussões e nos apoiem nos confrontos.
O último estratagema consiste em personalizar a contenda, “adoptando um tom ofensivo, insultuoso, áspero”. Explica o filósofo que “do objecto da contenda passa-se ao contendor e ataca-se a pessoa. É um apelo às forças do espírito e às do corpo, à animalidade”. O último estratagema consiste em destruir o amor - próprio do adversário.
Para que melhor se entenda, utilizemos exemplos do primeiro-ministro que, quando não tem razão, arranja.
Para que melhor se entenda, utilizemos exemplos do primeiro-ministro que, quando não tem razão, arranja.
Pensem como Sócrates retirou a Marques Mendes a menor autoridade, porque “esteve no Governo três anos e não fez nada” e despachou Cravinho para invejável sinecura depois da “asneira” de pretender combater o enriquecimento ilícito, coisa de que no PS “não há quem tenha rabos de palha”, como sabemos.
A gente não dá valor às palavras. Mas “asneira” vem de “asno”... Eis o estratagema 38.
«25ªHORA» - «24 horas» - 8 Fev 07
Etiquetas: JL
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