1.3.07

Super-avô?

14 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Estas agressões a docentes têm de ter um fim. Os alunos e os pais andam constantemente a agredir os professores e estes pouco ou nada podem fazer.Apresentam queixa numa esquadra quando são agredidos por maiores de idade e de pouco serve. Quando são menores nem pensam em apresentar uma queixa. Se reagem às agressões estão "fritos".

1 de março de 2007 às 10:28  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Claro,

Mas afixei a notícia por o caso ser caricatural:

Então um marmanjão de 28 anos, Prof. de EDUCAÇÃO FÍSICA!!, vai parar ao hospital no seguimento de um murro dado por um avôzinho?!

Que raio de "preparador físico" é esse?!

1 de março de 2007 às 10:56  
Anonymous Anónimo said...

olá carlos é o francisco sobrinho do bernardo eu tenho um blog. camado www.blomeu.blogspot.com

1 de março de 2007 às 11:37  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Xico Man,

Fui ver, está muito interessante e variado!

Abraço e parabéns!

1 de março de 2007 às 11:50  
Anonymous Anónimo said...

este post e comentários seguintes do autor são puro mau gosto e falta de respeito. o brutal jovem de 28 anos pode muito bem ter algum problema de saude e até ser franzino, e o avôzinho pode ser algum calmeirão, enfim ... cada vez que aqui venho e vejo estas coisas miudinhas, tipica cultura comadre.

1 de março de 2007 às 15:20  
Anonymous Anónimo said...

Agredir um Professor ou Funcionário Público, deveria ser crime (será?).
Esta 'gentinha' que tem os filhos na escola 'sem pagar nada', deveria levar um 'apertão' e já agora alguém lhes deveria ensinar e explicar quanto custa 'ocupar' e educar os seus filhos! Talvez assim aprendessem a respeitar o trabalho dos professores e a propriedade comúm!

1 de março de 2007 às 16:53  
Anonymous Anónimo said...

O inofensivo ancião tem 56 ou 58 anos, se não me falha a memória...

1 de março de 2007 às 18:38  
Anonymous Anónimo said...

Espanta-me o desassisado comentário do autor do blog a este caso. Ao ver no caso a “caricatura” (e pelo facto de apenas nela ver justificação para a postagem) descura ou branqueia o essencial: a violação do elementar direito à integridade física e, já agora, ao respeito devido a quem desempenha funções educativas (neste caso, de Educação Física) sem estar sujeito a assédios ou ameaças de uso de força, seja por quem for. Irrelevante é que se tratasse de um avô ou avôzinho, a sua compleição física ou a diferença de idades. Julgo que a ida ao hospital, mesmo neste caso que ao autor parece caricato, ainda que não motivada pela objectiva ou subjectiva gravidade da lesão, é compreensível e aconselhável no sentido de se obter um elemento de prova da ofensa corporal sofrida.

1 de março de 2007 às 19:29  
Anonymous Anónimo said...

Claro que a cena, em si, é ultra-condenável e é caso de polícia.

No entanto, da forma como é dada a notícia (e embora possa dar vontade de chorar por mostrar o nível de bandalheira e impunidade a que se chegou), dá vontade de rir, e pelo mesmo motivo.

E ainda por outra razão:

Qual o homem que, com um par de tomates, não dava mas era duas lambadas no "avôzinho"?

Que diabo!

Eu já não sou novo, não sou formado em Educação Física, mas se viesse um "avôzinho" desses para mim, escavacava-lhe os cornos, nem que fosse expulso do ensino e fosse parar ao hospital!

1 de março de 2007 às 20:13  
Anonymous Anónimo said...

Parece óbvio que quem redigiu a notícia, ao escolher os termos que escolheu, pretendeu um registo de humor-negro.

Explicar humor a quem não o percebe é um exercício penoso...

Ah! E eu tanbém sou do tempo em que "um gajo não se ficava", pelo que tb ia ao focinho do avôzinho...

Ed

1 de março de 2007 às 20:26  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Ed,

Exacto. Tudo tem a ver com os termos em que a notícia foi redigida.

Havia muitas outras formas de o fazer; vejamos algumas:

Se fosse: «Familiar de aluno agride professor» - estava correcta, e tinha uma determinada "leitura", aquela que habitualmente damos em situações de idêntica gravidade e que nos fazem ficar revoltados.

Mas se fosse: «Avô de aluno agride professor» - já tinha outra "leitura", e far-nos-ia pensar.

Da mesma forma, se fosse: «Professor de Educação Física agredido por familiar de aluno» - também ficávamos pensativos.

Mas a notícia vai mais longe, e faz o pleno do absurdo: «Professor de Educação Física agredido por avô de aluno».

O caso entra, assim, no domínio do "non-sense" dos Monty Python - por ter atravessado todos os patamares do previsível numa notícia deste teor.

Mas, como atrás se diz, o humor (seja ele "negro", de "non-sense" ou outro) não se explica - e muito menos se discute.

-

Ah! E eu também "não me ficava" - mas isso já é outro aspecto da questão, pois cada um lá sabe de si.

1 de março de 2007 às 21:36  
Anonymous Anónimo said...

Meus caros,

Já somos crescidinhos, e todos sabemos que agredir um professor é das coisas mais vergonhosas e graves que pode haver, mas ninguém aqui (julgo eu!), precisa de lições de "politicamente correcto" - era só o que faltava!

Claro que o que está em causa, nesta notícia (e no "post" que a revela) é o absurdo levado até níveis não habituais e impensáveis.

Claro que, a frio, a cena daria vontade de chorar. Mas ela denuncia que se atingiu um novo patamar em que só o riso pode ser adequado.

Um riso-triste, sim. Mas um riso destruidor, que é o que a gente pode fazer quando já não adianta chorar.

1 de março de 2007 às 21:51  
Anonymous Anónimo said...

É possível que alguém, ao ler este "post", tenha pensado:

«Parece impossível! Então o autor acha graça ao facto de um professor ter sido agredido?!»

Claro que só uma pessoa muito primária é que pode ter feito essa leitura do post, pois o que está em causa é algo que vai muito mais longe:

Trata-se de abordar uma situação que, pelo seu absurdo, entra pelo delírio adentro, passando a ter lugar numa galeria especial de humor.

PS: Não sei como está agora o ensino da Educação Física. Mas eu conheço (e conheci) MUITOS professores do ramo, e garanto que todos eles (devido ao próprio curso que tinham tirado) tinham físico para ferrar duas lambadas no focinho de alguém que se atrevesse a fazer um décimo do que na notícia se descreve. E, mesmo que fossem parar ao hospital, o outro gajo ia também.
Mas os tempos mudam, temos de o reconhecer...

Duarte R.

2 de março de 2007 às 08:14  
Anonymous Anónimo said...

Parece que há quem ainda não tenha ouvido falar da velha história do cão e do homem:

«Se um cão morder um homem, não é motivo para notícia. Mas se um homem morder um cão, já o será».

Parece evidente que quem escreveu a notícia que se mostra no post tentou provocar no leitor a mesma reacção da notícia do «homem que mordeu o cão».

Estou em crer que a maior parte das pessoas percebeu isso e, pelo menos, sorriu.

Rosário M.

2 de março de 2007 às 08:37  

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