Uma metáfora incompleta

IMAGINE-SE QUE, em conversa com vários médicos especialistas, um determinado doente vem a saber que estão em curso estudos credíveis que perspectivam um novo tratamento para a doença que há anos o atormenta.

Muito provavelmente, o paciente, embora tomando os devidos cuidados para não melindrar o clínico que habitualmente o trata, irá abordar o assunto com ele - de quem espera um esclarecimento claro e honesto, e não uma resposta do género «não há tempo para pensar nisso».

Bem... já se percebeu que o que aqui se escreve tem a ver com o que está a suceder com a Ota.

Mas o melhor é ficar por aqui - para não ofender, mesmo sob a forma de uma inofensiva metáfora, a classe médica que tanto prezo.

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Publicado no «Público» em 5 Abr 07. No «DN» também saiu, mas com o título alterado e corte do último parágrafo...