A música é sempre a mesma
Por Carlos Barroco Esperança
O INEFÁVEL E ETERNO presidente da Região Autónoma da Madeira (RAM) já insultou todos os titulares de órgãos da soberania. Apenas um coronel, de cavalaria, lhe pregou umas bofetadas por ter insultado as Forças Armadas – Carlos Azeredo. De resto, até hoje, a impunidade foi sempre absoluta.
Desacatar o Tribunal de Contas, injuriar os ministros da República, recitar o credo separatista e chantagear os Governos da República são actos de gestão corrente.
AJJ aprendeu os princípios democráticos na Acção Nacional Popular, o patriotismo com a FLAMA e as boas maneiras nas docas do Funchal. Não admira, pois, que nutra pelas oposições a mesma simpatia de Salazar e Caetano. Só lhe falta a polícia política para as reduzir ao silêncio do cárcere ou à paz dos cemitérios.
Chamar «colonialistas» aos portugueses que lhe alimentam os vícios e os desmandos e «gente rasca» a todos os que discordam da sua visão prepotente e autoritária do poder, é a desfaçatez no seu esplendor e a apoteose da má-criação.
Os autóctones apreciam-lhe os tiques histriónicos com que os diverte, admiram-lhe a insolência com que trata os adversários e pasmam com a cobardia de quem devia cortar-lhe a ração.
A acumulação, por inteiro, do vencimento de presidente da RAM com a reforma de professor do ensino secundário é um escândalo que afronta as leis da República, um abuso e um ultraje a todos os portugueses que são obrigados a fazer sacrifícios.
Jardim é um quisto que se alojou na democracia portuguesa e que é preciso remover.
Etiquetas: CBE
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