Pior do que um grafiteiro, só um grafiteiro analfabeto...
Dezembro de 2007
HÁ ALGUM TEMPO, Rudolf Giuliani, mayor de Nova Iorque, decidiu que não se devia menosprezar a pequena criminalidade nem os pequenos delitos; e dava como exemplo, precisamente, os grafitos como os que aqui se vêem. Segundo ele, se a sensação de impunidade se instala nos jovens delinquentes, estes vão facilmente progredindo para infracções cada vez mais graves até que a situação se torna incontrolável - qualitativa e quantitativamente.
Em conformidade com esse princípio, juntou as palavras aos actos e, tanto quanto se sabe, foi bem sucedido.
Mas, evidentemente, há quem defenda o princípio oposto: se há falta de meios (e há sempre!), reservam-se os existentes para combater a criminalidade mais grave em detrimento da outra.
É nestas alturas que dou razão ao que sentencia um velho amigo meu:
«Não sei quem tem razão; vamos ver pelos resultados...»
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