Associação de ideias - IV
INDICAM-SE, SEGUIDAMENTE, alguns nomes de políticos e autarcas que aproveitaram a actual crise dos combustíveis para darem o exemplo, passando a utilizar os transportes públicos:
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Afixado por: Carlos Medina Ribeiro às 16:28
4 Comments:
A utilização dos transportes públicos, nas áreas metropolitanas, é uma questão cultural e ponto final! É tido como profundamente desprestigiante a utilização de transportes públicos, que são coisa para a ralé mal cheirosa. Tem de se andar de carro próprio e não pode ser um carrinho qualquer. Tem de ser novo e de marca prestigiante.
Afinal, o povo mimetiza os poderosos, os tais que não usam os transportes públicos.
Acresce ainda que fora das áreas metropolitanas não existem passes sociais. O utilizador paga o preço real do transporte o que acaba por não ser vantajoso em relação ao transporte particular. Um casal meu amigo vive a 40 Km de Lisboa, mas fora da AML, pelo que, em autocarro, paga 20 euros por dia só para chegar ao Campo Grande. Imaginam uma família que viva a 40 km da capital e que tenha de gastar mais de 400 euros por mês em autocarro? Não vale mais a pena ir em carro próprio, muito mais barato e confortável?
Esta discussão dos transportes públicos sofre de dois handicaps: não questiona a cultura social vigente nem a realidade existente fora da Lisboa, que é considerada cada vez mais O país. Até Sócrates não sabia que os passes sociais só existem em Lisboa e no Porto e que os desgraçados que vivem no país real só têm duas carreiras por dia e pagam nesse dia quase o mesmo que um lisboeta paga num mês!
Só oito pontinhos?
Grande ponto!
Homer,
Optimisticamente, pensei que podia arranjar oito nomes; mas, até agora... nem um!
Enquanto estudei era o marciano que ia para o técnico de bicicleta. Era bom morar no centro de lisboa em casa dos pais.
Quando me casei fui morar para Cascais enquanto esperava que o empreiteiro acabasse de pôr os azulejos na minha casa nova em Lisboa. De carro demorava (saindo de casa às 7h) 25 min. a chegar à Av. do Brasil, onde trabalho.
De autocarro+comboio+metro+15 min. a pé demorava 1h45m. Mesmo gostando de andar de comboio, não há dúvida!
Neste momento moro na alta de lisboa. Tenho autocarro directo de porta de casa para a mesma Av. Brasil. Demora 10 minutos. Mas tenho duas crianças, uma de colo e outra com 2 anos. O infantário em frente a casa é da Misericórdia e não as aceita porque são "filhas de ricos" - continuamos de carro.
de volta ao carro para deixar as crianças e apanhá-las.
As estradas na Alta de Lisboa não são estradas, são picadas sem passeios. De bicicleta? Talvez, quando abrir o eixo pedonal, lá para 2020!
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