2.8.08

Faz-me espécie...

Notícia do Público [aqui]
DURANTE MUITOS ANOS, trabalhar no funcionalismo público podia ser aliciante porque, apesar de os ordenados serem baixos, tinha-se direito a um conjunto de regalias que valiam dinheiro - com a vantagem de serem imunes à inflacção.
No entanto, com Sócrates, essas regalias passaram a ser combatidas como privilégios a abolir, esquecendo-se os justiceiros-de-serviço que essa forma de pagamento não caiu do céu mas foi, a seu tempo, instituída pelo próprio Estado.
Seja como for, o pagamento em espécie não é exclusivo do sector público, pois é corriqueiro que as empresas ofereçam aos seus funcionários bens ou serviços de valor mais ou menos significativo, que vão desde simples senhas de refeição até viagens a destinos exóticos - passando por carros, seguros, serviços médicos, refeitórios, creches, etc.
*
Esquecendo, por momentos, o facto de o trabalhador poder ser obrigado a receber, como se fosse salário, coisas de que não precise ou de que não goste (e os exemplos que me vêm à mente são inúmeros e divertidos), deixo a seguinte questão:
Poderemos, também, pagar os impostos, as coimas, as taxas e as multas em espécie?
É que eu tenho aqui umas peúgas que me ofereceram pelos anos e uns chinelos que me deram pelo Natal - mas de que não gosto nada - e que estão praticamente novos...

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3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É de propor ao nosso governo.
Eu ainda estou banzo. Pagamento em especié?
Que sejam bananas, já que esta é uma república das bananas.

2 de agosto de 2008 às 20:51  
Anonymous Anónimo said...

Ora ai está uma excelente proposta!

3 de agosto de 2008 às 21:58  
Blogger platero said...

da produção nacional
melhor ao fim e ao cabo
é dar um salto ao nabal
e pagar ao povo em NABO

4 de agosto de 2008 às 18:09  

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