11.10.08

Cuspir para o ar

PELO FACTO de ter trabalhado, até Dezembro de 2001, numa das empresas portuguesas beneficiárias das contrapartidas pela aquisição dos famigerados submarinos (e precisamente nesse dossiê), estou à vontade para afirmar que o melhor que o PS tem a fazer, acerca deste assunto, é estar calado.
Salvo melhor opinião, não me parece que seja muito inteligente trazer para a discussão a compra dos DOIS submarinos, quando a ideia de os comprar - e logo TRÊS! - foi do governo de Guterres.
Neste caso concreto, tem toda a razão Manuela Ferreira Leite quando afirma estar contente por o assunto vir à baila...
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NOTA: Pode ser lida, neste mesmo blogue, uma explicação resumida da 'engenharia' com que o que o governo da altura justificou a compra dos 3 submarinos, acompanhada de uma foto de um 'de corrida' - Ver [aqui].

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6 Comments:

Blogger ... said...

Sugiro leitura em

http://avarinhamagicadevalentimloureiro.blogspot.com/

11 de outubro de 2008 às 23:25  
Blogger Táxi Pluvioso said...

Os submarinos são muito importantes para o país de marinheiros, que globalizações fez, e agora está a civilizar o mundo através do seu artístico Fado, científico Futebol e progressiva Fátima.

12 de outubro de 2008 às 05:47  
Blogger Jorge Oliveira said...

É capaz de lhe sair o tiro pela culatra. Sobretudo se alguém se der ao trabalho de investigar a história das contrapartidas.

12 de outubro de 2008 às 09:32  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Jorge,

Claro, pois essa era a grande 'conversa da treta' que o governo de Guterres esgrimia quando lhe diziam que o gasto era idiota.

Henrique Neto, deputado do PS e administrador da Iberomoldes (uma das empresas beneficiárias das contrapartidas) fartou-se de protestar, anos e anos, pois não via nada, nem por um canudo!

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Na notícia diz-se que o PS vai usar o assunto como "arma de arremesso" contra MFL. Só se for um bumerangue...

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E repare-se no essencial.
Mesmo que tudo corra bem, as empresas beneficiadas recebem os negócios, empocham os lucros, dizem "obrigadinho" e vão à vidinha delas.
Em compensação, o Estado fica com encargos para DEZENAS DE ANOS, com submarinos que terá de manter.

12 de outubro de 2008 às 09:44  
Blogger Táxi Pluvioso said...

Quem acredita em jornais sabe mais. Então os jornalistas portugueses sabem escrever e tudo. Vivam, tlão, tlão, diz o poema do mais novel e grande poeta luso, Paulo Teixeira Pinto.

12 de outubro de 2008 às 13:09  
Blogger Jack said...

É questão para dizer, um tiro no pé, e os submarinos não vão ao fundo. Este trauliteiro, que tão bem assessorado está, segundo dizem, não podia ter arranjado melhor tema. Parece-me que o próximo filme em exibição será “Ascensão e queda de um engenheiro de Vale de Maçada”.

12 de outubro de 2008 às 17:00  

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