21.10.08

O Ano de António Costa

Por J. L. Saldanha Sanches
QUANDO ANTÓNIO COSTA foi eleito presidente da Câmara de Lisboa havia a esperança que ele conseguisse mudar a Câmara. Agora o que voga por aí é o receio de que a Câmara consiga mudar António Costa.
A CML são 13.000 funcionários e não se sabe quantas empresas municipais. A causa é uma estrutura produto de uma aliança sagrada entre o PS/PSD/PCP/CDS (o Bloco ainda tem as mãos limpas) que distribui centenas de empregos, geralmente de Administração ou de direcção com VUPs (viaturas de uso pessoal no sofisticado jargão da nomenclatura municipal), cartão de crédito e cartão frota NI (gasolina ilimitada no território nacional-internacional).
Tudo isto torna as opções dramaticamente claras: dinamizar a cidade, ou criar espaços para a cultura é, por enquanto, secundário. O alvo central é livrar a cidade das sanguessugas que são as empresas municipais.
(...)
Texto integral [aqui]

Etiquetas:

2 Comments:

Blogger Jorge Oliveira said...

Embora António Costa sofra do defeito, para mim gravíssimo, de pertencer ao PS, devo dizer que ele me tem surpreendido muito favoravelmente no programa "A Quadratura do Círculo", em que tem revelado um espírito franco e aberto, mais humano e muito acima do dos outros sinistros camaradas que por lá passaram.

21 de outubro de 2008 às 18:00  
Blogger Táxi Pluvioso said...

Reduzir toda a realidade à corrupção é um dos sinais da morte das ideologias. Foram-se as grandes limhas teóricas ficou o vazio intelectual e o resentimento ocupa o lugar da actividade intelectual.

22 de outubro de 2008 às 05:16  

Enviar um comentário

<< Home