8.11.08

O Drama e a Farsa

Por J.L. Saldanha Sanches
TELEJORNAL, 5ª FEIRA 30. Um trabalhador da Delphi, ar pouco feliz, manifesta o seu cepticismo perante notícias sobre a continuação da empresa. Com o estado em que está a General Motors, a vender cada vez menos, tinha razões para estar pouco animado. Temos todos: recordemos o sector dos componentes automóveis, quarenta mil trabalhadores, um dos sectores que exportam e que têm aguentado a economia. Um sector inteiramente dependente da conjuntura internacional e um pilar (oculto) do país.
O mesmo telejornal, a seguir: um grupo de oficiais do exército, reformados e no activo, de copo na mão, num bar de restaurante, toma os seus aperitivos antes do jantar. Um jantar de luta. Quando chegam as câmaras põem um ar sério e iniciam variações do velho fado “agarrem-me, senão desgraço-me!”. Se alguns dos seus problemas não forem resolvidos, eles têm armas. Também têm armas. Na Fonte da Moura deve haver mais, e actos incontroláveis não faltam por esses lados.
(...)
Texto integral [aqui]

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2 Comments:

Blogger Jorge Oliveira said...

Nós e a Líbia tivemos um Conselho da Revolução. Pois.

E também tivemos uns excitados pseudo-revolucionários do MRPP, que bem ajudaram o Partido Socialista a tomar conta das rédeas do poder em Portugal. O clã Soares deve ter ficado bastante reconhecido.

Talvez por isso, de um modo geral estão todos bem instalados na vida, sem as preocupações dos militares, nem dos operários da indústria automóvel.

8 de novembro de 2008 às 15:40  
Blogger Táxi Pluvioso said...

Álcool e militares não combina. Dá-lhes pica. É como os dirigentes desportivos, tomam uns copos, e fazem reuniões para tramarem quem não gostam.

9 de novembro de 2008 às 10:15  

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