Doutores por extenso
Por Joaquim Letria
OXALÁ SE APRENDA CIÊNCIA na Faculdade de Ciências de Lisboa , porque de ética e respeito pelos outros não se aprende grande coisa.
No passado, eram uns concursos duvidosos de que é melhor não falar. Recentemente, é a ignóbil maneira de como o Professor Galopim de Carvalho e outros antigos catedráticos são tratados e os dislates contra o Museu da Ciência. Por fim, é a miserável chantagem de usarem bolseiros como reféns. Ou a Fundação para a Ciência e Tecnologia paga, ou não há defesas de tese de doutoramento para ninguém.
Aprende-se assim que quando se não tem autoridade profissional, nem prestígio académico, nem peso político, nem postura moral, se pode usar inocentes, revelando todo o desprezo que se tem pelos doutorandos e pelo acto de investigar.
Será isto de doutores por extenso, como eles gostam, ou mais próprio de filhos da mãe, com todas as letras?! Sempre ensinam a soletrar…
«24 Horas» de 23 de Dezembro de 2008
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