22.12.08

O chão que nos dá o pão

Por A. M. Galopim de Carvalho
FAZENDO A TRANSIÇÃO entre o manto vivo (a vegetação) e o esqueleto mineral do substrato geológico, encontra-se o solo, escreveu em 1960, o Professor J. V. Botelho da Costa. A par da origem e evolução dos seres vivos e das transformações da paisagem devidas à erosão, a origem e evolução dos solos é entendida como um processo geológico próprio da dinâmica externa do planeta, assegurada pela energia radiante oriunda do Sol.
Na grande maioria do casos, para que se forme um solo é necessário que uma rocha exposta à superfície da Terra atinja um grau de alteração meteórica (vulgo apodrecimento), que a desagregue a ponto de permitir a ocupação vegetal e, com ela, todo um cortejo de seres vivos e de matéria orgânica.
Fala-se frequentemente de solo lunar, solo marciano mas, nestes casos, como em muitos outros da linguagem corrente, a palavra solo também quer dizer a superfície do terreno. Solo, do latim solu, significa base, suporte, fundamento, o que está de acordo com os dois sentidos que damos à palavra: o de chão, como base ou suporte material, e o de fundamento ou princípio de uma grande parte dos processos biológicos, isto é, os que têm lugar à superfície das terras emersas.
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