18.12.08

Manuel Alegre e o PS

Por C. Barroco Esperança
NO PERÍODO DE PROFUNDA INCERTEZA económica e previsíveis confrontos sociais o pior que pode acontecer ao país é a paralisação do Governo graças à fragmentação do PS.
É perigoso cavalgar a onda do descontentamento sem projectos políticos alternativos, alimentando ressentimentos em clima de instabilidade social e na ausência de recursos para corresponder a expectativas criadas.
Se a crise tivesse outra origem, a direita estaria a capitalizar o descontentamento. Assim, perante a falência do neoliberalismo, vieram parar à esquerda as esperanças e angústias de parte significativa do eleitorado, como mostram as sondagens. Temo que o PCP, o BE, a Refundação Comunista e os dissidentes do PS, com fortes divergências entre si, unidos apenas por sólidos rancores, em vez de serem alternativa ao PS, por ausência de programa comum e de modelo credível, possam tornar-se aliados objectivos da direita.
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