15.1.09

«A Troca» - Passatempo com prémio

Se quisesse recomendar este filme a alguém, que argumentos usaria?

O prémio para o autor da melhor resposta - dada até às 20h da próxima segunda-feira, dia 19 -, será um exemplar de um dos livros que se vêem [aqui]. Sugestão: ver, p. ex., [este] e [este]comentários.

Actualização (20 Jan 09/9h35m): O júri decidiu atribuir 3 prémios:

1.º - João (o livro «Lauro António Apresenta...», autografado pelo autor); 2.º - Luís Palma (o mesmo, mas não autografado); 3E(D)U (o livro «Quem é quem no cinema e no vídeo»). Os três têm agora 48h para escreverem para sorumbatico@iol.pt indicando morada para envio. Obrigado a todos!

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12 Comments:

Blogger Luis Palma said...

Usaria os seguintes argumentos:
1. Angelina
2. Jolie

/Lp

15 de janeiro de 2009 às 19:57  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Convém estar preparado para assistir a cenas de grande realismo em clínicas psiquiáticas, e ainda a um enforcamento que pode tirar o sono aos mais sensíveis!

15 de janeiro de 2009 às 21:10  
Blogger Sobolas said...

Acreditas mesmo que a tua vida é um drama? Vê este filme.

16 de janeiro de 2009 às 14:13  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Se a história fosse 100% de ficção, já era impressionante.
Mas saber que, no essencial, aquilo sucedeu é aterrador!

16 de janeiro de 2009 às 14:17  
Blogger Unknown said...

Se acreditas na verdade acima de tudo, vê este filme! Quando a mentira tende a ser imposta pelo poder, luta com todas as tuas forças para que possas derrotá-la!
Só assim viverás em paz!

17 de janeiro de 2009 às 01:36  
Blogger Eduardo Antunes said...

E se um drama profundamente rasgado, terrível até para os corações mais empedernidos pela sua crueza e realismo não fosse de todo um drama mas um thriller?
Um thriller onde Eastwood quase se recria a si mesmo, numa Christine Collins de chapéu cerrado sobre os olhos, postura dura e determinação solitária contra um sistema que a oprime!

Creio que era o suficiente para levar o espectador à sala de cinema, mas falemos ainda da serenidade com que Eastwood filma uma história que facilmente caíria no dramalhão de faca e alguidar.
Ou falemos sobretudo das interpretações refrescantes (John Malkovich), subtis (Angelina Jolie) e avassaladoras (Jason Butler Harner).

Se precisam de mais argumentos, há nestas duas horas de filme toda a complexidade da vida que supera a ficção, duas horas sinistras, dramáticas, ferozes, (quase) burlescas e, acima de tudo, hipnotizantes - como todo o cinema deve ser, capaz de fixar-nos o olhar e não permitir que o desviemos até ao final!
Assim é A Troca.

17 de janeiro de 2009 às 02:18  
Blogger mariazita said...

Recomendo vivamente este filme, para quem aguente ver uma verdade medonha. Em alguns momentos parecia que estava a ver o (impressionante e também verídico) filme brasileiro “Bicho de Sete Cabeças”... Sem dúvidas “A Troca” retratou igualmente bem o mesmo tópico assustador (que me omito de desvendar, poupando quem não viu o “Bicho de 7 Cabeças”). Só que “A Troca” aborda muito mais questões, lancinantes, de forma muito bem conseguída. De Clint Eastwood já tinha visto: “Million Dollar Baby”, que me surpreendeu por não esperar a coragem ao abordar os pontos críticos do filme, embora, ainda assim, globalmente não tenha gostado do filme; “The Flags of Our Fathers”, que gostei muito...

18 de janeiro de 2009 às 19:35  
Blogger Menina Luis said...

Há quanto tempo não vais ao cinema?

19 de janeiro de 2009 às 00:19  
Blogger Calmeida said...

Mesmo sem ainda não ter visto o filme, poderia começar a recomendação dizendo quem é o realizador: Clint Eastwood! Passava pela actriz principal, a Angelina Jolie, que foi nomeada para varios premios pela sua interpretação neste filme, e que finalmente tem um papel á altura onde vale as suas capacidades como interprete e não as "capacidades fisicas".Entretanto podia acabar na sipnose, a historia de uma mãe que perde um filho e que não desiste de encontra-lo no meio de um sistema corrupto e que tenta silenciar o caso.e no fim acabava com "e de pensar que esta historia é veridica".
penso que estes argmentos éram suficientes, apesar de que, para mim o argumento Clint Eastwood é suficiente! ;)

19 de janeiro de 2009 às 11:25  
Blogger João said...

Um caso real que choca e impressiona.
A época está representada de forma soberba, o que torna a parte fotográfica um regalo para quem gosta de imaginar o antigamente.
Destaque, ainda, para a brutalidade com que Eastwood nos mostra o caso.
No final temos a certeza que foi bom não termos "trocado" este filme por outro.
A mensagem que passa também é motivadora: temos que acreditar, mesmo que não haja esperança. Porque a qualquer altura ela pode aparecer.

19 de janeiro de 2009 às 13:02  
Blogger margarida said...

"A Troca" é um daqueles filmes angustiantes, verdadeiramente vividos pela interpretação de cada um dos actores, somando a excelente realização de Clint Eastwood, só se pode esperar um filme intenso e real.

19 de janeiro de 2009 às 16:45  
Blogger Carla Simões said...

Uma história bem triste que nos prende à tela e não nos deixa arredar pé durante o tempo em que se desenrola: eis a melhor forma de descrever «A Troca».
Este soberbo filme de suspense, dirigido por Eastwood, retrata a verdadeira história e luta de Christine Collins, uma mulher que se debateu até ao fim para descobrir o mistério do desaparecimento do seu filho Walter Collins.
O contido comportamento da protagonista não poderia ser outro, mesmo diante do desespero de ter o filho desaparecido apresenta um sofrimento interior sempre em contenção, como se estivesse quase prestes a explodir, oferecendo aos olhos de quem vê uma emoção genuína e também uma determinação guerreira na sua luta!
É a partir da personagem de Angelina Jolie e da sua perda, e daqueles que a ajudam com comiseração, que tomamos contacto com uma cenário puro de justeza e humanidade. Eastwood capta assim a forma como a determinação de um indivíduo/ a acção de uma pessoa, pode provocar transformações numa sociedade inteira, mostrando assim a confiança no humano mesmo no auge da angústia causada pela morte ou perda constantes.
Sombra e tensão perpassam toda a trama, que além de ser uma aflitiva tragédia humana, também nos mostra o Mundo em que vivemos e a melancolia ou luto por aquilo que sabemos que não volta mais.
Um filme que recomendo vivamente e que nos ensina um lição:
“Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.” (Miguel de Sousa Tavares).

19 de janeiro de 2009 às 17:28  

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