A melhor profissão do mundo
Por Nuno Crato
MUITOS CIENTISTAS CONFESSAM, meio em segredo, que gostam tanto da sua profissão que pagariam para fazer aquilo para que estão a ser pagos. Claro que se trata de um exagero retórico. Poucos poderiam ter uma actividade científica a tempo inteiro se não fossem remunerados. Já passaram os tempos em que os aristocratas faziam alguma ciência como passatempo. A ciência é hoje uma profissão. E uma boa profissão.
Nos Estados Unidos, pelo menos, as carreiras científicas estão muito bem cotadas. Segundo um estudo divulgado esta semana pela CareerCast.com, uma organização de empregos, as carreiras científicas são as melhores. Exactamente: as melhores.
(...)
Texto integral [aqui]Etiquetas: NC
5 Comments:
Que este texto seja divulgado nas escola,pois já ouvi muito bom professor dizer que, estudar hoje em dia não compensa.
Po
Vilaforte
Pena que em Portugal ser cientista parece que ainda não é considerado uma profissão! Porque em nenhuma profissão de respeito (e ainda mais consideradas de topo) anda-se atrás de bolsas miseráveis.
"Logo depois aparecem os biólogos (4)" Parece-me que tenho de emigrar para os EUA.
Abraços!
devo ter carregado vezes mais no enviar...Desculpem.
http://vilaforte.blogs.sapo.pt
Pedro Oliveira,
Não se preocupe. Quando é assim, eu apago as repetições.
Por não ser longo transcrevo (sem links) o meu post de 11-1-2009 sobre o mesmo assunto no meu blog
problemasteoremas (no wordpress)
« De acordo como o estudo JobsRated.com — A Comprehensive Ranking of 200 Different Jobs a profissão de matemático está no topo da lista com uma pontuação global de 104. Seguem-se os actuários (128) e os estatísticos (152). Biólogos (153), engenheiros de software (153), analistas de sistemas [informáticos ou de computadores] (182), historiadores (189), sociólogos (204), designers industriais (205), contabilistas (208), economistas (210), filósofos (214) e físicos (230) são as restantes até à 13ª posição da lista, que no total inclui 200 profissões ordenadas pela sua pontuação. O rendimento ‘derivado’ de um matemático de nível médio é de $94160, enquanto que o de um físico, nas mesmas condições, é de $100140. As restantes variáveis estudadas foram: as condições de trabalho, exigência física, stress e horas de trabalho semanal. A metodologia de cálculo da pontuação está descrita aqui .
Tomei conhecimento deste estudo comparativo nos blogues Not Even Wrong , de Peter Woit e no The Unapologetic Mathematician de John Armstrong .
Entre nós, Nuno Crato dedicou a sua última crónica semanal no Expresso a este tema. »
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