6.1.09

O Saber Ocupa Lugar

Por Maria Filomena Mónica
DEIXEMOS DE LADO as reformas organizativas anunciadas pela Ministra da Educação e a abertura tipo choque tecnológico do ano escolar e concentremo-nos no aspecto mais importante do ensino, isto é, na sua qualidade. Atente-se nestes três factos: o anúncio de que a disciplina de Filosofia deixará de ser necessária para aceder ao Ensino Superior, a estranha mistura entre Literatura e Ciências Sociais e a provável extinção, para acesso a certos cursos, do Latim e do Grego. Sou licenciada em Filosofia, para o que, no final do Secundário, tive de me submeter a exames nestas duas línguas mortas. Por razões que não vêm ao caso, não fui boa aluna, mas sinto a falta de conhecimento destas matérias.
(...)
Texto integral [aqui]

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5 Comments:

Blogger pedro oliveira said...

Como eu me revejo netes texto. O meu filho anda no 5º anos, esteve desde o pré-escolar até ao 4º ano numa escola privada(por motivos profissionais nossos,horários complicados há época), no 5º ano e porque a nossa vida estabilizou em termos de horários foi para a escola pública.Se na escola privada era incentivado a escrever a fazer trabalhos no power point e a fazer investigação em bibliotecas e internet, agora na escola pública para além do nivelamento por baixo e assim ele e os colegas que vieram da tal escola, neste primeiro período foram corridos a cinco e alguns dos outrs que vêm da escola pública raro foi aquele que teve 4, a nota dominante foi o 3,mas não faltaram os 2 e os 1.Saliento ainda o facto que os dois testes de Poruguês feitos até agora, são testes só de respsotas directas, tipo identificar os personagens de um texto e nem uma composição lhes é exigida como forma de desenvolver a criatividade.
A (des)Educação é o maior flagelo do país.

Pedro Oliveira
http://vilaforte.blogs.sapo.pt

6 de janeiro de 2009 às 10:18  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Encontram-se facilmente à venda reedições dos antigos livros da Escola Primária. Eu tenho o original, de 1952, do LIVRO DA PRIMEIRA CLASSE.

Há dias estive a folheá-lo:

Nas últimas páginas, estão contas de dividir e de multiplicar que muitos licenciados, hoje em dia, não sabem fazer...

6 de janeiro de 2009 às 13:04  
Blogger R. da Cunha said...

Na minha (e sua, provavelmente) 4.ª Classe, aprendi a resolver o problema do tempo que demorava um tanque a ficar cheio, com duas torneiras abertas, uma que o enchia em x tempo e outra que o esvaziava em y tempo (x < y). Alguém com o 9.º ano resolve, hoje, tal problema?

6 de janeiro de 2009 às 23:37  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

R. da Cunha,

Curiosamente, esses problemas (quando apresentados para níveis baixos de ensino) enfermam de um erro de princípio:

O autor supõe (´pois é o que indica na resolução) que se deve fazer a diferença dos débitos, mas sucede que eles não são constantes.

A água, em geral, entra com caudal constante; mas sai com caudal variável, que vai decrescendo à medida que o nível baixa!

7 de janeiro de 2009 às 14:09  
Blogger R. da Cunha said...

CMR,
É verdade que existe esse erro de base, mas a questão da resolução do problema permanece.
E outros problemas mais simples e sem esse tipo de erros, em que ano se aprende hoje a somar fracções, que aprendi na dita 4.ª classe?
Abr.

7 de janeiro de 2009 às 18:12  

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