22.1.09

Passatempo-relâmpago (com 2 prémios)

ESTE PASSATEMPO, bem a propósito de uma América racista e esclavagista de tempos não muito distantes, desenrolar-se-á em duas fases.
Primeira: As duas personagens que aqui vemos são centrais numa famosa obra de um autor americano. Quais os nomes - do autor do livro, do jovem e do negro? (O prémio, a atribuir ao 1.º leitor que der a resposta certa completa, é, para já, surpresa): Actualização-1: o leitor Domingos deu as respostas certas. Pede-se-lhe que, nas próximas 48h, escreva para sorumbatico@iol.pt, indicando morada para lhe ser enviado 1 ex. do livro que já se pode ver [aqui].
Segunda: Ao deslocarem-se, de jangada, no Mississipi, os dois companheiros faziam sempre assim: para jusante, iam pelo meio do rio; para montante, iam junto à margem. Sabendo-se que não o faziam por superstição, porque seria? Actualização-2: o leitor "mal_f" deu a resposta certa. Pede-se-lhe o mesmo que ao leitor Domingos.

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12 Comments:

Blogger Aldino Brito said...

Assim de repente juraria que são Tom Sawyer e Huckleberry Finn, personangens de romances de Mark Twain.

22 de janeiro de 2009 às 12:26  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Aldino Brito,

E qual deles seria o negro? O Tom Sawyer ou o Huckleberry Finn?

22 de janeiro de 2009 às 12:29  
Blogger Domingos said...

O autor é Mark Twain
O livro é "Aventuras de Huckleberry Finn"
As persionagens da ilustração são o próprio Huck Finn e o seu companheiro de fuga, o negro Jim.

22 de janeiro de 2009 às 12:30  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Domingos,

A sua resposta (tripla, como se pedia) está certa. Já vou anunciar em "actualização", e propor a 2ª parte do passatempo.

Pode concorrer também a ela, evidentemente.

Até já.

22 de janeiro de 2009 às 12:33  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Atenção: o prémio, para a 2ª parte do passatempo, é igual ao 1.º
--

Bem... Como está demorada a 2ª resposta, vou almoçar!
Até já.

22 de janeiro de 2009 às 13:01  
Blogger Unknown said...

No meio do rio a corrente é mais forte, logo para jusante há que aproveitá-la. Para montante convem ir junto às margens onde a corrente é fraca, sendo necessário menor esforço.
o Autor conhecia isso muito bem pelo facto de ter sido piloto nos barcos do Mississipi.

22 de janeiro de 2009 às 13:01  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Mal_f

Certo!

22 de janeiro de 2009 às 13:03  
Blogger Aldino Brito said...

É o que faz a precipitação. De tão seguro que estava, eu, que desde a infância já perdi a conta às vezes que reli estes livros, nem aumentei a imagem e, mal vi as imagens do Mississipi, e tendo que sair a correr de frente do computador, deixei aquela resposta precipitada.

Parabéns aos vencedores, e cá tentarei em breve, de novo, a minha sorte. Já agora, de referir que as funções de Mark Twain aos comandos dos vapores era a de verificar a profundidade do rio em cada momento, usando para tal uma vara comprida e graduada que encostava ao fundo, gritando depois qual a marca atingida pela água na mesma. De tanto gritar "mark twain" ("marca dois" com uma pronúncia arrevezada) a alcunha pegou de tal forma que o escritor a passou a utilizar como pseudónimo literário.

22 de janeiro de 2009 às 13:39  
Blogger Luís Bonifácio said...

Explicação mais técnica:

A velocidade da corrente de um rio é menor nas margens devido ao efeito do atrito provocado por estas.Em certos casos pode ocorrer mesmo uma corrente em direcção contrária.

22 de janeiro de 2009 às 14:18  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Aldino,

Sim, "mark twain" soava como «Marca duas sondas» (ou duas marcas de sonda) de profundidade.

Abç

CMR

22 de janeiro de 2009 às 14:19  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Luís Bonifácio,

Sim, por vezes, espetam-se estacas em glaciares, segundo uma linha perpendicular ao fluxo do rio gelado.

Ao fim de algum tempo, ficam em forma de parábola, mais avançadas a meio e (quase) no mesmo local junto às margens.

22 de janeiro de 2009 às 14:30  
Blogger Mr. Shankly said...

"Em certos casos pode ocorrer mesmo uma corrente em direcção contrária."
Já ouvi dizer que foi Diogo Cão quem descobriu o efeito, mas duvido que tenha demorado tanto. Quanto muito, utilizou-o para a subida do Congo.

22 de janeiro de 2009 às 19:07  

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