1.2.09

Ajudar quem

Por António Barreto
CRISE ECONÓMICA. Crise financeira. Crescimento negativo. Recessão oficial. Crédito difícil. Falência de empresas. Bancos sem recursos. Apoio do Estado. Nacionalização de bancos em dificuldades. Apoios estatais extraordinários. Aumento do défice público. Obras públicas. Desemprego.
Estes são, há já várias semanas, os títulos das notícias. O desemprego parece ser a ameaça mais grave. Destrói a economia e a sociedade. Cria fenómenos individuais e familiares de enorme sofrimento. Deixa sequelas profundas nas pessoas e nas comunidades. Para além das mil e três receitas que os Estados e os economistas inventam, tantas delas sem destino nem viabilidade, os desempregados deveriam estar à cabeça de todas as preocupações. Não apenas por dó, conforto e solidariedade, mas também por outras razões. A paz social e a recuperação económica. E a dignidade humana.
(...)
Texto integral [aqui]

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caro António Barreto,
este seu texto é de extrema importância nacional.
Infelizmente, muitos cidadãos ainda não têm consciência do que se passa nos meandros da economia portuguesa. A informação é-lhes barrada. Só lhes é mostrado o que é conveniente.
Se este seu "depoimento" fosse alargado a todos os meios de comunicação social, de certeza que muitos olhos se abririam. Falo dos telejornais e rádio. Porque, infelizmente são poucos, os cidadãos que lêem jornais. Que consultam blogues de alta relevância.
O chamado "povo" tem o direito de saber o porquê de tudo o que se passa no momento.
O "povo", infelizmente também anda sem tempo para agir porque têm que lutar muito dentro dos seus empregos, os que os têm. Outros, lutam por um emprego incessantemente. Onde é que sobra tempo para ir para a rua mostrar a indignação?
É um conjunto de factores tão complexos, que acabam por "engolir" a informação mais conveniente e quando vão às urnas votam num qualquer bicho papão.

Grande abraço

1 de fevereiro de 2009 às 19:19  

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