9.4.09

Património geológico do Alentejo

Por A. M. Galopim de Carvalho
O CHÃO QUE PISAMOS no Alentejo, desde a planície a perder de vista aos alcantilados rochosos da Serra de S. Mamede, não foi sempre como hoje se nos apresenta. Mudou radicalmente no decorrer de uma velhíssima história geológica. Com as suas planuras, vales e serranias, a paisagem alentejana, bem como a de todo o interior do País e da Península Ibérica, é o que resta de uma grande cadeia montanhosa, com mais de trezentos milhões de anos, que percorreu o que é actualmente o sul da Europa e o noroeste africano. Quase completamente arrasada pela erosão no decurso dos tempos que se lhe seguiram, pôs a descoberto toda a complexidade das suas entranhas, hoje esventradas, de que fazem parte diversos tipos de rochas geradas em profundidade, a partir de magmas incandescentes, e muitos outros, representados por rochas formadas nos mais diversos ambientes, desde desertos áridos e florestas tropicais a mares quentes e frios, litorais e profundos, etc., muitas delas transformadas ao longo dessa imensidade de tempo. (...)
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