Baixas à mão e em triplicado
Por Joaquim Letria
SE JÁ VIRAM aquelas sessões de videoconferência a que a nossa justiça recorre, têm sérias dúvidas sobre o material electrónico comprado pelo Governo. Recentemente, também o Ministério da Saúde pôs os médicos de família a escreverem à mão e sem poderem comunicar as baixas por doença à Segurança Social por causa duma falha, cuja duração e recorrência se desconheciam e impossibilitava a detecção de baixas fraudulentas, reduzindo a cacos o simplex.
SE JÁ VIRAM aquelas sessões de videoconferência a que a nossa justiça recorre, têm sérias dúvidas sobre o material electrónico comprado pelo Governo. Recentemente, também o Ministério da Saúde pôs os médicos de família a escreverem à mão e sem poderem comunicar as baixas por doença à Segurança Social por causa duma falha, cuja duração e recorrência se desconheciam e impossibilitava a detecção de baixas fraudulentas, reduzindo a cacos o simplex.
Com esta falha, competia aos médicos dos Centros de Saúde preencher à mão os certificados, em triplicado, e aos doentes enviá-los, no prazo de 5 dias, para a Segurança Social e para as respectivas entidades patronais.
Os médicos ficaram sem compreender a Administração Central do Sistema de Saúde que ficou calada diante dos seus insistentes pedidos de esclarecimento. Eles estão habituados a serem maltratados, mas convém não abusar.
«24 Horas» de 28 de Maio de 2009
NOTA (CMR): o cartoon, da autoria de Paulo Buchinho para o livro O Clube dos Inventores, calha sempre bem quando se coloca a questão: «A quem é que está entregue a informática do Estado?!»
NOTA (CMR): o cartoon, da autoria de Paulo Buchinho para o livro O Clube dos Inventores, calha sempre bem quando se coloca a questão: «A quem é que está entregue a informática do Estado?!»
Etiquetas: JL
1 Comments:
No boneco vê-se o saudoso Netscape. Lembram-se dele?
Que saudades!, agora que ando de roda dos problemas do Internet Explorer 8!
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