Festas de arromba
Por Joaquim Letria
ENTRE NÓS HÁ FESTAS que não sabemos por que as fazem e, em muitas delas, pela catadura dos festivos, fica-nos a dúvida de como aqueles “famosos” alcançaram o estrelato.
ENTRE NÓS HÁ FESTAS que não sabemos por que as fazem e, em muitas delas, pela catadura dos festivos, fica-nos a dúvida de como aqueles “famosos” alcançaram o estrelato.
Em Espanha, as coisas são mais claras. Ainda no outro dia um famoso - El Dioni de seu nome – deu uma festa de arromba (no sentido literal) onde juntou umas belas e perigosas com uns empresários e uns relações públicas, misturou-os com apresentadores de tv e uns actores e actrizes de novela, temperou tudo com uns modelos e uns cantores e foi um êxito.
El Dioni celebrava a passagem do 20.ºaniversário do seu assalto a um blindado de transportes de valores que lhe rendeu, na altura, 300 milhões de pesetas. Como El Dioni foi dentro e a Polícia recuperou metade da soma roubada, houve uns repórteres de serviço ao evento (é assim que se diz) que perguntaram ao anfitrião onde tinha ele a outra metade, ao que El Dioni respondeu:
- Ouve lá! És parvo, ou é impressão minha?! Então fui dentro, paguei à sociedade pelo erro cometido e não disse nada à Guarda Civil e agora ia dizer-te a ti!?
Também podemos cá ter festas destas. Pelo menos, com uns rapazes a festejarem as penas suspensas que algum juiz lhes ofereceu e outros a celebrarem a data da prescrição de mais um processo.
«24 horas» de 8 de Julho de 2009
Etiquetas: JL
1 Comments:
Não me faça rir!
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