3.7.09

Zona de livre troca

Por Joaquim Letria

FOI DADO UM NOVO PASSO para a melhoria das relações entre os países do mercado comum e os outros da OECE, os quais, uns e outros, deverão interpretar para o bem e para o mal os resultados da Conferência de Estocolmo, os quais poderão ditar o futuro próximo da “Pequena zona de livre-troca”.

Especialistas de sete países europeus, Grã-Bretanha, Suécia, Dinamarca, Noruega, Áustria, Suiça e Portugal estudaram ao longo de 10 dias um plano sueco de desarmamento aduaneiro progressivo entre um certo número de países da OECE. É uma velha ideia.

Quantos países entrariam nesta zona de comércio livre que se deseja criar? A Grã Bretanha e a Suécia defendem abertamente este projecto, no que são acompanhadas pela Suiça e pela Noruega, mas enquanto a Áustria e a Dinamarca têm de pensar na sua dependência dos seis, Portugal tem inúmeros problemas fiscais internos a resolver além de ter de pensar na sua infeliz condição de estado com menos desenvolvimento económico.

O ministro austríaco, no entanto, não gaguejou ao exortar os países membros do mercado comum a dar o passo da criação duma associação multilateral de todos os países membros da OECE que complete o que fizeram com o tratado de Roma. E com mais uns tostões no bolso seríamos todos mais europeus, não é verdade?!

«24 horas» de 3 de Julho de 2009

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