O elo que faltava
Por Nuno Crato
NA REVISTA «SCIENCE» DE ONTEM, um grupo de cientistas relatava uma das maiores descobertas científicas dos últimos anos: a de uma espécie que recebeu a designação de Ardipithecus ramidus (Ar. ramidus) e que é mais antiga que a dos Australopithecus, situando-se antes deste na longa evolução que nos conduziu até ao que hoje somos. Na realidade, o Ardipithecus foi descrito pela primeira vez em 1994, mas são os estudos agora publicados na «Science» que mostram a sua posição na nossa linhagem evolutiva e trazem a lume muitas das suas características, revolucionando o nosso conhecimento sobre as espécies que nos antecederam.
O Austrolopithecus, descoberto em 1924, tinha já alargado imenso a compreensão sobre a nossa linha evolutiva. Esse grupo, de que o espécimen Lucy é o achado mais famoso, apareceu, ao que se crê, há cerca de quatro milhões de anos e sobreviveu até há cerca de um milhão. O conhecimento do que se anteriormente se passou era, até há pouco, muito fragmentado. (...)
NA REVISTA «SCIENCE» DE ONTEM, um grupo de cientistas relatava uma das maiores descobertas científicas dos últimos anos: a de uma espécie que recebeu a designação de Ardipithecus ramidus (Ar. ramidus) e que é mais antiga que a dos Australopithecus, situando-se antes deste na longa evolução que nos conduziu até ao que hoje somos. Na realidade, o Ardipithecus foi descrito pela primeira vez em 1994, mas são os estudos agora publicados na «Science» que mostram a sua posição na nossa linhagem evolutiva e trazem a lume muitas das suas características, revolucionando o nosso conhecimento sobre as espécies que nos antecederam.
O Austrolopithecus, descoberto em 1924, tinha já alargado imenso a compreensão sobre a nossa linha evolutiva. Esse grupo, de que o espécimen Lucy é o achado mais famoso, apareceu, ao que se crê, há cerca de quatro milhões de anos e sobreviveu até há cerca de um milhão. O conhecimento do que se anteriormente se passou era, até há pouco, muito fragmentado. (...)
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