17.12.09

A agressão a Berlusconi

Por C. Barroco Esperança

A CONDENAÇÃO de um acto bárbaro, gratuito e intolerável não admite evasivas. Repudiar a grotesca agressão de que foi vítima o primeiro-ministro italiano é um dever perante os silêncios sonsos e o gozo obsceno de muitos. A luta política não consente arruaças e pancadaria como métodos que se substituam ao debate de ideias.

As tensões sociais e a espessura da crise não podem ser agravadas com a displicência com que alguns encaram estes actos marginais, felizes por terem atingido quem já deu sobejas provas de não merecer o lugar que ocupa e de envergonhar as instituições do seu país. (...)

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