É tarefa impossível apagar uma vela soprando da forma que a figura indica. No entanto, uma pequeníssima 'modificação' altera tudo. Em que consiste ela?Actualização: a solução pode ser vista [aqui].
Ou se coloca uma palhinha junto ao local de saída do ar do funil (para que o ar saia mais "concentrado"), ou se coloca a mão à saída do mesmo, deixando uma pequena abertura para que o ar possa sair, não se dispersando muito.
A princípio, pensei fazer um passatempo com prémio a propósito disto. Mas quando vi a resposta (e a experimentei, confirmando-a), achei que era tão fácil que não se justificava premiar quem acertasse.
Vejo agora que não é assim, pois já há quem sugira palhinhas e ovos!
Vê-se que o Medina Ribeiro está a atravessar um período de regresso à infância depois de se ter reformado. Já tinha a obsessão pela ocupação dos passeios pelos automóveis junto à sua residência na Av. de Roma. Estes passatempos agora são mais graves.
Apesar de parecer infantil, este é um problema clássico de Hidráulica (escoamento de fluidos).
O ar adere à superfície interna do funil (dispersando-se) da mesma forma que adere à asa de um avião, provocando a sua sustentação (seguindo a lei de Bernoulli, que relaciona a velocidade com a pressão).
A uma velocidade baixa, os fluidos têm um "escoamento laminar" (as moléculas têm um movimento linear, paralelo entre si). A partir de certo valor, entram em "escoamento turbulento", com movimentos caóticos.
Assim, e nesta experiência, o aumento da velocidade do "sopro" pode provocar uma inversão da direcção do ar, atraindo a chama, em vez de a apagar.
15 Comments:
Eventualmente, se se virar o funil ao contrário, a coisa é capaz de resultar...
Mas só experimentando.
Pois, também ia por aí. Ou então, colocava o funil em cima da chama, tapando a extremidade mais fina, tipo apaga velas.
Uma 'dica':
Mantém-se a distância da boca da pessoa à vela e continua-se a soprar pelo bico do funil
Ou se coloca uma palhinha junto ao local de saída do ar do funil (para que o ar saia mais "concentrado"), ou se coloca a mão à saída do mesmo, deixando uma pequena abertura para que o ar possa sair, não se dispersando muito.
E que tal se em vez de soprarmos aspirarmos o ar?
é necessário colocar a mão (por exemplo com a palma virada para o lado) para fazer concentrar o sopro. Um ovo também deve dar.
é necessário colocar a mão (por exemplo com a palma virada para o lado) para fazer concentrar o sopro. Um ovo também deve dar.
Faltou dizer que a mão se coloca entre o funil e a vela...
A princípio, pensei fazer um passatempo com prémio a propósito disto.
Mas quando vi a resposta (e a experimentei, confirmando-a), achei que era tão fácil que não se justificava premiar quem acertasse.
Vejo agora que não é assim, pois já há quem sugira palhinhas e ovos!
Com o punho fechado ainda resulta melhor :-)))
A solução "clássica" resolve o problema ser recorrer a mais nada, nem sequer à outra mão.
Vê-se que o Medina Ribeiro está a atravessar um período de regresso à infância depois de se ter reformado.
Já tinha a obsessão pela ocupação dos passeios pelos automóveis junto à sua residência na Av. de Roma.
Estes passatempos agora são mais graves.
Bem...
Como vou ter de sair, aqui fica link para a resposta. Só a vai ver quem quiser:
http://sorumbatico-longos.blogspot.com/2009/12/pergunta-de-algibeira-solucao_15.html
Apesar de parecer infantil, este é um problema clássico de Hidráulica (escoamento de fluidos).
O ar adere à superfície interna do funil (dispersando-se) da mesma forma que adere à asa de um avião, provocando a sua sustentação (seguindo a lei de Bernoulli, que relaciona a velocidade com a pressão).
Já agora, um pormenor:
A uma velocidade baixa, os fluidos têm um "escoamento laminar" (as moléculas têm um movimento linear, paralelo entre si).
A partir de certo valor, entram em "escoamento turbulento", com movimentos caóticos.
Assim, e nesta experiência, o aumento da velocidade do "sopro" pode provocar uma inversão da direcção do ar, atraindo a chama, em vez de a apagar.
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