A broca no joelho
Por Joaquim Letria
ACHO UMA HISTÓRIA fantástica aquela do futebolista duma divisão secundária que durante mais de 2 anos andou com uma broca num joelho, fácil de ver na radiografia que lhe fizeram para apurar as causas das dores que sentia depois da cirurgia no Hospital dos Lusíadas.
A história é tão interessante que teve ampla repercussão no estrangeiro, para recomendação do que resta dos poucos médicos portugueses, em particular, neste caso, os ortopedistas, que se juntam, assim, às fileiras prestigiadas dos serviços de oftalmologia capazes de cegarem, duma só vez, meia dúzia de doentes.
Mas eu até dou de barato que um excelente cirurgião deixe uma broca partida no joelho dum infeliz segurado. Como diz o outro, sucede aos melhores! Agora que um ortopedista tão cuidadoso e eficiente esteja dois anos sem atender o telefone ao doente, sabendo do que ele se queixava e do que precisava, acho espantoso!
Tão espantoso, que o bastonário bem podia pôr colegas destes a venderem seguros em Espanha. Com o Lusíadas, as apólices podem ser concorrentes, mas nem devem ser incompatíveis e sempre é menos perigoso para a saúde pública…
«24 horas» de 20 de Janeiro de 2010ACHO UMA HISTÓRIA fantástica aquela do futebolista duma divisão secundária que durante mais de 2 anos andou com uma broca num joelho, fácil de ver na radiografia que lhe fizeram para apurar as causas das dores que sentia depois da cirurgia no Hospital dos Lusíadas.
A história é tão interessante que teve ampla repercussão no estrangeiro, para recomendação do que resta dos poucos médicos portugueses, em particular, neste caso, os ortopedistas, que se juntam, assim, às fileiras prestigiadas dos serviços de oftalmologia capazes de cegarem, duma só vez, meia dúzia de doentes.
Mas eu até dou de barato que um excelente cirurgião deixe uma broca partida no joelho dum infeliz segurado. Como diz o outro, sucede aos melhores! Agora que um ortopedista tão cuidadoso e eficiente esteja dois anos sem atender o telefone ao doente, sabendo do que ele se queixava e do que precisava, acho espantoso!
Tão espantoso, que o bastonário bem podia pôr colegas destes a venderem seguros em Espanha. Com o Lusíadas, as apólices podem ser concorrentes, mas nem devem ser incompatíveis e sempre é menos perigoso para a saúde pública…
Etiquetas: JL
Afixado por: Joaquim Letria às 12:00
3 Comments:
O Hospital dos Lusíadas mistura o óptimo com o péssimo:
Estive 3 dias a tentar ligar para lá (para pedir uma informação simples), e ninguém me atendeu. Tive de lá ir!
Um familiar meu esteve 5 horas para ser atendido... nas URGÊNCIAS!
Foi preciso reclamar para ser atendido. Era sábado, e só havia uma médica de serviço.
Por outro lado, e noutros casos, fui atendido rapidamente (nas mesmas urgências), e até à hora exacta(!) em consultas marcadas.
As instalações são muito boas, e o pessoal é extremamente simpático.
Não posso acreditar nesta estória!
R. da Cunha,
É verdade, é.
A "coisa" passou no «Nós por Cá», da SIC, e foi assim que o assunto se resolveu!
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