18.2.10

Freiras carmelitas e liberdades individuais

Por C. Barroco Esperança

A NOTÍCIA de que as Carmelitas vão poder ligar o televisor para ver o Papa, quando da sua deslocação a Portugal, em Maio próximo, não surpreende quem acompanhe a vida religiosa, mas perturba os que se preocupam com a defesa dos direitos e liberdades individuais.

Não discuto se estas mulheres, que fizeram voto de silêncio, se encontram em clausura de livre vontade, se rezam por convicção e se anulam por vocação. A Irmã Lúcia, a mais antiga reclusa conhecida, morreu com odor a santidade e canonização garantida, depois de ter visto o Sol às cambalhotas, de ter falado com uma senhora muito bela, que lhe revelou segredos para o mundo inteiro, preocupada com a conversão da Rússia, e que, do cimo de uma azinheira da Cova da Iria, lhe pediu para divulgar o terço como o mais eficaz demonífugo. (...)
Texto integral [aqui]

Etiquetas:

2 Comments:

Blogger SLGS said...

Acho muito pertinente este texto. A lucidez da explanação, confesso, deixou-me a meditar em algo em que até aqui não havia reparado nem eu sei bem porquê: desinteresse, algo que se passa fora das nossas vistas...
Concluindo, concordo com tudo o que é dito e deixo, primàriamente, uma pergunta:
Então se a renúncia é total, para que servem os televisores no Convento?

18 de fevereiro de 2010 às 17:09  
Blogger Carlos Esperança said...

Caro leitor:

Há muitos outros locais que nos podem confrontar com a maldade e a violência humanas.

O pior de tudo é o silêncio dos que preferem não saber.

20 de fevereiro de 2010 às 15:04  

Enviar um comentário

<< Home