10.2.10

Neste fragmento de uma tradução portuguesa de uma obra muito conhecida há qualquer coisa estranha. Pergunta-se: o que é?

18 Comments:

Blogger Al said...

Este comentário foi removido pelo autor.

10 de fevereiro de 2010 às 17:58  
Blogger Al said...

Este comentário foi removido pelo autor.

10 de fevereiro de 2010 às 17:58  
Blogger Eva Gonçalves said...

No Xadrez, os reis, não se "apanham"... derruba-se o rei do adversário e ganha-se o jogo...para além de serem apenas um de cada lado do tabuleiro, logo, não podiam ficar na última fila, alinhados, como diz o fragmento.
Cumprimentos

10 de fevereiro de 2010 às 18:00  
Blogger Al said...

Poderá ser...

- A primeira linha deveria começar com travessão.

- Ou o facto de ele falar dos "reis", assim no plural. Ela gostava de os ver alinhados. Alinhados, "os reis"?!

[peço desculpa pela publica/não publica, mas andava aqui às aranhas por causa do browser]

10 de fevereiro de 2010 às 18:00  
Blogger anil said...

No Xadrez cada jogador só tem um Rei.Reis alinhados na última fila, pelas regras que eu conheço, não é possível....

10 de fevereiro de 2010 às 18:06  
Blogger R. da Cunha said...

"apanhava um rei", não lhe tocava"; triplo disparate.
Depois, alinhar reis? Quais reis. Mas isto é retirado mesmo de uma obra? E conhecida? Valha-me S. Francisco...

10 de fevereiro de 2010 às 18:12  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Nova "dica": Ver [aqui]

10 de fevereiro de 2010 às 18:36  
Blogger Ribas said...

Existe aqui um claro contra-senso, quando diz que apanhava um Rei sem lhe tocar.
No entanto, como se trata de literatura, é possível que a personagem tivesse poderes especiais, ou fosse o espírito da falecida mulher do personagem que usa da palavra.
Mas, na minha opinião, quando o texto fala dos “reis alinhados na última fila”, refere-se antes, ao conjunto Rei/Rainha que estão lado a lado na “primeira” linha do tabuleiro.

10 de fevereiro de 2010 às 18:39  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

E quem é que diz que se trata de xadrez?!

(Ver link que indiquei atrás)

10 de fevereiro de 2010 às 18:41  
Blogger Luís Bonito said...

Checkers é o jogo de Damas...
São as tais traduções...

10 de fevereiro de 2010 às 18:41  
Blogger Ribas said...

Ahahah

Mas o jogo de damas também não tem reis, só tem damas!!

10 de fevereiro de 2010 às 18:44  
Blogger Luís Bonito said...

e no jogo de Damas os Kings (Reis, pela tradução) são as Damas (promovidas).

10 de fevereiro de 2010 às 18:45  
Blogger Ribas said...

AH bom!
Obrigado pela explicação.
Já estava a achar tudo isto uma grande trapalhada :-)

10 de fevereiro de 2010 às 18:47  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Luís Bonito deu as duas respostas certas.

--
Esse erro de tradução aparece várias vezes ao longo do livro e torna-se muito irritante.
--

Já agora: o livro é o «The Catcher in the Rye».

O autor faleceu recentemente com 91 anos

10 de fevereiro de 2010 às 18:50  
Blogger Ribas said...

Retirado da net:
"- Mark Chapman pediu a John Lennon que autografasse uma cópia de The Catcher in the Rye, e no mesmo dia assassinou o ex-Beatle."

10 de fevereiro de 2010 às 19:02  
Blogger Mr. Shankly said...

Li o "Catcher in the Rye" há relativamente pouco tempo e não me recordo disso. E visto que joguei xadrez durante muitos anos, penso que me recordaria. Há traduções mais competentes que outras?

12 de fevereiro de 2010 às 10:41  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Mr. Shanky,

Sim, há 2 traduções.

Esta, «Uma Agulha no Palheiro», é de João Palma-Ferreira, e foi a que eu li.

Outra, «À Espera no Centeio», é de José Lima.

--

A crónica de José Manuel dos Santos, no Expresso/Actual da semana passada, é sobre o autor.

12 de fevereiro de 2010 às 10:46  
Blogger Matrioska said...

É por estar farta de ler erros deste género que prefiro ler no original, quando possível. São o reflexo de traduções a martelo ou a metro e da falta de revisores competentes. Muito mau mesmo num país onde se quer promover hábitos de leitura.

12 de fevereiro de 2010 às 11:55  

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