O Carnaval de «Olhos Tristes»
Por Joaquim Letria
AS PESSOAS DENTRO daquele automóvel parado junto do autocarro que o sinal vermelho imobilizara fizeram «Olhos Tristes» lembrar-se da Velha e sorrir.
As pessoas estavam mascaradas e gesticulavam no interior escuro do carro e riam-se muito e atiravam-se para cima umas das outras, mas nada se ouvia por causa dos vidros do carro e do autocarro e tudo aquilo parecia um filme mudo, com muitos gestos e bocas abertas a gritarem um riso mímico.
«Olhos Tristes» esteve todo o tempo a olhar e a lembrar-se da Velha que já devia estar à sua espera junto da paragem onde desceria dali a pouco, a cerca de duzentos e cinquenta metros da sua porta. (...)
Texto integral [aqui]As pessoas estavam mascaradas e gesticulavam no interior escuro do carro e riam-se muito e atiravam-se para cima umas das outras, mas nada se ouvia por causa dos vidros do carro e do autocarro e tudo aquilo parecia um filme mudo, com muitos gestos e bocas abertas a gritarem um riso mímico.
«Olhos Tristes» esteve todo o tempo a olhar e a lembrar-se da Velha que já devia estar à sua espera junto da paragem onde desceria dali a pouco, a cerca de duzentos e cinquenta metros da sua porta. (...)
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