O elefante alentejano
Por Joaquim Letria
O PALEONTÓLOGO Carlos Neto de Carvalho, que dirige a investigação duma equipa que há anos estuda o comportamento do elefante antigo, descobriu que o proboscídeo existia no Alentejo e que os paquidermes passavam férias em Porto Covo e Vila Nova de Mil Fontes, na costa alentejana, muito antes dos alemães da antiga base de Beja irem para aquelas praias que Rui Veloso tornou imortais com o célebre “Porto Covo”.
A descoberta foi agora produzida por uma unidade científica do Geopark Naturtejo, coordenada por Neto de Carvalho. O ”Elephas Antiquus” passeou por ali, deixando até hoje pegadas no meio de muitas outras de diferentes mamíferos. Este elefante, muito parecido com o asiático e de dimensões e peso equivalentes, deixou de existir na Europa há cerca de 30 mil anos.
Pois os últimos elefantes passeavam entre Sines e Odemira, onde já haviam sido encontradas ossadas que estas pegadas vêm confirmar. Os trilhos agora descobertos permitem aos paleontólogos conhecer melhor a anatomia dos animais e determinar o seu comportamento, imediatamente antes de se extinguirem. Vejam lá ao tempo que, no Alentejo, se davam trombadinhas!
«24 horas» de 11 Mar 10O PALEONTÓLOGO Carlos Neto de Carvalho, que dirige a investigação duma equipa que há anos estuda o comportamento do elefante antigo, descobriu que o proboscídeo existia no Alentejo e que os paquidermes passavam férias em Porto Covo e Vila Nova de Mil Fontes, na costa alentejana, muito antes dos alemães da antiga base de Beja irem para aquelas praias que Rui Veloso tornou imortais com o célebre “Porto Covo”.
A descoberta foi agora produzida por uma unidade científica do Geopark Naturtejo, coordenada por Neto de Carvalho. O ”Elephas Antiquus” passeou por ali, deixando até hoje pegadas no meio de muitas outras de diferentes mamíferos. Este elefante, muito parecido com o asiático e de dimensões e peso equivalentes, deixou de existir na Europa há cerca de 30 mil anos.
Pois os últimos elefantes passeavam entre Sines e Odemira, onde já haviam sido encontradas ossadas que estas pegadas vêm confirmar. Os trilhos agora descobertos permitem aos paleontólogos conhecer melhor a anatomia dos animais e determinar o seu comportamento, imediatamente antes de se extinguirem. Vejam lá ao tempo que, no Alentejo, se davam trombadinhas!
Etiquetas: JL
2 Comments:
Se procurarem bem, descobrirão que outro tipo de bichos por ali (ou por aqui) andou e deixou descendência que, bem entendido, se cruzou com outra bicharada. Mas o ADN não deve mentir...
"Pois os últimos elefantes passeavam entre Sines e Odemira"
Os últimos? Têm a certeza? Não tenho provas que o documentem, mas suspeito que andem por lá alguns, tresmalhados, quiçá.
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