Situação explosiva na Nigéria após massacre de cristãos
Por C. Barroco Esperança
A POBREZA E A IGNORÂNCIA ampliam a violência enquanto o tribalismo e a fé agravam a crueldade e o petróleo se torna maldição.
A Europa condói-se com uma única criança caucasiana que morre de acidente mas fica insensível perante centenas de crianças negras que todos os dias falecem em África, por doença, à fome, vítimas das lutas tribais e religiosas. Na Nigéria, o duelo religioso em curso mata homens, mulheres grávidas e crianças, mutilados à catanada ou queimados vivos, numa orgia sangrenta detonada por religiões que baniram os deuses autóctones.
Desta vez – dizem os sobreviventes e as autoridades locais – foram criadores de gado, nómadas muçulmanos da etnia fulani, que mataram cristãos sedentários da etnia berom.
Em África assiste-se à disputa entre o islão e um cristianismo radical. (...)
Texto integral [aqui]A Europa condói-se com uma única criança caucasiana que morre de acidente mas fica insensível perante centenas de crianças negras que todos os dias falecem em África, por doença, à fome, vítimas das lutas tribais e religiosas. Na Nigéria, o duelo religioso em curso mata homens, mulheres grávidas e crianças, mutilados à catanada ou queimados vivos, numa orgia sangrenta detonada por religiões que baniram os deuses autóctones.
Desta vez – dizem os sobreviventes e as autoridades locais – foram criadores de gado, nómadas muçulmanos da etnia fulani, que mataram cristãos sedentários da etnia berom.
Em África assiste-se à disputa entre o islão e um cristianismo radical. (...)
Etiquetas: CBE
Afixado por: Carlos Barroco Esperança às 10:00
1 Comments:
E do texto integral saltando para o de Eça e do pé desmanchado da Luisinha Carneiro... comentar o quê?
Que a distância encurta a dor e a consciência enquanto o que está ali, à beirinha, toma proporções desmesuradas pelo conhecimento e pela simpatia, ou nem por isso mas apenas pelo primeiro.
É assim, sempre foi, sempre será. Resta ao ser humano, tal como o minuto de silêncio, o minuto de dor e solidariedade. Foi com Sumatra, Aquila, Haiti, Madeira... um minuto, qual sobressalto, depois o vazio, a rotina, o adormecimento pelo resto do mundo e, muitas vezes, por nós mesmos.
Ser humano ou Ser Humeano, essa quimera filosófica, a horrível redução do Homem ao mero fluxo desintegrado e incoerente?
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