23.3.10

Ebay, mercado e religião

Por Nuno Crato

A PRIMEIRA VEZ que fiz um negócio no Ebay fi-lo com receio. Fi-lo, porque qui-lo, eu sei, mas a oportunidade não deveria ser perdida. Não sou coleccionador maníaco, mas um disco de cálculo russo de meados do século passado por um preço base de 10 dólares era demasiado tentador para quem, como eu, sempre gostou de réguas de cálculo e nunca teve oportunidade de brincar com uma que fosse circular. Registei-me no ebay.com, introduzi o número de cartão de crédito e entrei no leilão. Acabei por comprar o instrumento por cerca de 20 euros, incluindo portes de correio de Moscovo para Lisboa.

O meu grande medo não foi introduzir o número do cartão de crédito. (...)
Texto integral [aqui]

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3 Comments:

Blogger Bartolomeu said...

O "pessoal" de Leste, é gente confiável. Basta passar pelo "Elefantinho" ou pelo "Passerele" e imediatamente se fica a perceber, que a qualidade e o bom-gosto são dois imperativos naquela "cultura".
Abençoadinhas!!!

24 de março de 2010 às 08:06  
Blogger Luís Bonito said...

O meu receio não tem a ver com a transacção em causa. Isso pode ser minimizado pela verificação do grau de confiança que o vendedor tem pelo seu historial de transacções na internet.
No entanto, assiste-se hoje em dia a fugas monumentais de informação de organizações, muitas delas através do “lixo informático” (discos não apagados, etc.) que alguém depois resolve aproveitar. Nem vou falar de ataques de hackers pois os servidores onde os dados dos cartões são guardados deverão ser de confiança.
Portanto o meu receio tem mais a ver com o facto de os dados do cartão de crédito poderem ser acedidos por outro modo qualquer não autorizado.
Por isso, normalmente faço as minhas transacções com cartões dedicados para a internet, por exemplo (e passe a publicidade) o Unibanco Net Net (que apenas pode ser utilizado na internet e precisa de um código como o MB normal) ou então os cartões (“virtuais”, são apenas números pois os cartões não existem) do MB Net que servem apenas para uma única vez e têm o montante limitado para o valor que determinamos.

24 de março de 2010 às 11:26  
Blogger GMaciel said...

Tenho para mim que há coisas que, pelo seu valor intrínseco, não se vendem. Pelo que percebi da descrição, este seria um deles.

Parabéns pela compra.

24 de março de 2010 às 15:09  

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