Ainda nos sobram timorenses
Por Joaquim Letria
PERTO DE 400 TIMORENSES, refugiados na parte ocidental da ilha desde as convulsões da independência, vão pedir asilo a Portugal.
A virem para cá, estes não serão os primeiros. Desde 2006 que Portugal já recebeu 70 pessoas nas mesmas condições, a pedido do Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados agora dirigido por António Guterres, então primeiro-ministro quando Portugal foi a placa de lançamento do processo de independência que viria a dar os recursos petrolíferos de Timor à Austrália.
Este grupo de 400 timorenses pertence ao total dos cerca de 250 mil que fugiram à violência das milícias pró-indonésias depois do referendo de 1999 e queixa-se de não dispor de alojamento nem ajuda, pelo que solicita a Portugal, um terceiro País face a Timor e à Indonésia, que utilize os seus bons ofícios para resolver a situação dramática desta gente, criada com o processo de descolonização e, posteriormente, agravada com o processo de independência. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras tem a responsabilidade de concretizar as políticas de imigração e de aplicar a legislação em vigor. Todos os timorenses deviam caber na consciência nacional. Estes ainda sobram.
«24 horas» de1 Abr 10PERTO DE 400 TIMORENSES, refugiados na parte ocidental da ilha desde as convulsões da independência, vão pedir asilo a Portugal.
A virem para cá, estes não serão os primeiros. Desde 2006 que Portugal já recebeu 70 pessoas nas mesmas condições, a pedido do Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados agora dirigido por António Guterres, então primeiro-ministro quando Portugal foi a placa de lançamento do processo de independência que viria a dar os recursos petrolíferos de Timor à Austrália.
Este grupo de 400 timorenses pertence ao total dos cerca de 250 mil que fugiram à violência das milícias pró-indonésias depois do referendo de 1999 e queixa-se de não dispor de alojamento nem ajuda, pelo que solicita a Portugal, um terceiro País face a Timor e à Indonésia, que utilize os seus bons ofícios para resolver a situação dramática desta gente, criada com o processo de descolonização e, posteriormente, agravada com o processo de independência. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras tem a responsabilidade de concretizar as políticas de imigração e de aplicar a legislação em vigor. Todos os timorenses deviam caber na consciência nacional. Estes ainda sobram.
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