9.4.10

Lagos - Av. dos Descobrimentos
CONTINUA a crescer, e a um ritmo difícil de acompanhar, a colecção de fotos de tampas mal (re)colocadas. Acabam de ser acrescentadas mais algumas (em Lisboa: Praça dos Restauradores, Rua da Mouraria, Rua do Ouro, Av. de Roma, Av. dos EUA...) - ver [aqui].

8 Comments:

Blogger Bartolomeu said...

O Portuga, nasce equipado com um gene que a ciência não conseguiu ainda identificar, ou correlacionar, mas que "o" tipifica.
Designa-se por «espertismo».
O Portuga, é um tipo esperto, não tenhamos dúvidas. Talvez seja pouco inteligente mas, lá que é esperto, é.
Se continua a votar naqueles que o sodomizam, porque, quando lhe pedem o voto, lhe prometem um mundo que ele, munido da sua esperteza, sabe antecipadamente que nunca nele entrará, resolve o problema da localização das tampas, alterando-lhe a posição.
Esperto e prático!
Artolas foi o fulano que, amarrado a conceitos de estética urbanista, entendeu que para o piso ficar bonitinho e uniforme, seria necessário manter o desenho na sua esquadria original.

9 de abril de 2010 às 16:14  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Há 2 minutos acrescentei mais fotos.

De facto, o trabalho que tiveram os calceteiros das tampas (mais difícil do que o outro) é completamente desprezado e achincalhado.

Da 1ª vez que chamei a atenção para isso, a resposta que levei veio acompanhada de um sorriso benevolente:

«Bolas!, você repara em tudo!»

9 de abril de 2010 às 16:20  
Blogger Catarina said...

E eu a pensar que os algarvios eram mais briosos! Provavelmente, nem são algarvios os calceteiros nem os seus “chefes”. A demografia é tal, que não se sabe quem é quem. Agora que deveriam ter orgulho no seu trabalho, deveriam, qualquer que fosse a sua origem. É caso para dizer: “Ai se eu mandasse! Andava tudo nos eixos!”

9 de abril de 2010 às 16:29  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Como atrás digo, acho que a maior parte das pessoas nem repara...

Mas isso não impede que se coloquem as questões habituais:

Que preparação tem esta gente?
E os respectivos chefes-de-equipa e encarregados das empresas que executam os trabalhos de levantamento e recolocação das tampas?

E as autarquias não têm fiscais? Se não têm, deviam ter. Se têm, «o que andam a fazer?»

9 de abril de 2010 às 16:35  
Blogger Catarina said...

A maior parte das pessoas não reparam porque estão habituadas a ver essas barbaridades que já se tornaram lugar-comum! Os fiscais... os fiscais devem andar a passear pelas avenidas não para verificarem se cada pedrinha está no seu lugar mas para dar uma olhadela nas estrangeiras!!!! Serão pessoas como o Carlos que poderão, nesta altura, fazer uma diferença. Só que serão necessários muitos “Carlos” ...

9 de abril de 2010 às 16:51  
Blogger Catarina said...

Tenho acompanhado os postais do sr. Luis Bonito. As cidades e as vilas que ele nos mostra são um encanto. Limpas, cuidadas. Apetece mesmo conhecê-las. E como as alemãs, haverá outras igualmente atraentes e convidativas. Portugal (talvez esteja a generalizar) passou por uma fase em que se notava a diferença para melhor mas agora... O Carlos recorda-se quando os patamares dos metros ficavam todos cobertos de bilhetes? Anos mais tarde, as pessoas habituaram-se a não deitar lixo para o chão... mas agora parece que houve uma inversão de hábitos, digamos assim. Lixo acumulado, tampas às três pancadas, grafiteiros com liberdade ilimitada de acção e é o que se vê!

9 de abril de 2010 às 17:02  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

No metro, agora, há menos bilhetes no chão porque são recarregáveis e custam 50 cêntimos cada um.

Em troca, as estações (tal como os passeios da cidade, de 2ª a 6ª) estão atapetadas de jornais gratuitos que as pessoas atiram para o chão, depois de ler (ou, na melhor das hipóteses, deixam em cima dos bancos).

9 de abril de 2010 às 17:08  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Quanto à Alemanha:

Morei lá durante muitos meses (em várias terras), e vi a diferença entre terras pequenas e grandes.

O que deve revoltar os alemães é que, nessas terras maiores (onde o lixo é mais abundante) é onde há mais estrangeiros. E as duas realidades estão relacionadas. Basta ver quem é que atravessa as ruas fora das passadeiras, quem é que atira os papéis e as "beatas" para o chão, etc...

9 de abril de 2010 às 17:12  

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