Turco, evidentemente!
Por Joaquim Letria
UM DIA DESTES, num colóquio internacional, fiquei envergonhado. Penso que qualquer português ficaria, atendendo às circunstâncias. Estava eu a participar num interessante debate de três dias acerca da comunicação global e das contingências actuais da História quando um economista trouxe à baila a crise grega, o seu despontar, as semelhanças e diferenças com a falência da Islândia, as atitudes da Alemanha, França e Reino Unido, as cautelas americanas com o euro, vis a vis o dólar, o futuro dos gregos e o erguer das economias nacionais na vitória final sobre a crise.
Muito acertadamente, os participantes falaram no esforço tremendo da Alemanha nesta década. Foi a reunificação, a crise financeira, o “crack” económico, puxar as 27 carruagens comunitárias, aguentar a Europa de Leste, suportar o estoiro comunista, ajudar toda a gente e, agora, ainda há quem se espante por Berlim refilar diante da mão estendida dos gregos depois de enganarem toda a gente.
Foi então que um participante falou nos 750 milhões de euros que Portugal vai emprestar à Grécia. Não imaginam a gargalhada que isso causou nem o real apreço em que os políticos portugueses são tidos. Daí em diante, quando perguntavam donde eu era, eu dizia que de Chipre. Do lado turco, evidentemente!
«24 horas» de 30 Abr 10UM DIA DESTES, num colóquio internacional, fiquei envergonhado. Penso que qualquer português ficaria, atendendo às circunstâncias. Estava eu a participar num interessante debate de três dias acerca da comunicação global e das contingências actuais da História quando um economista trouxe à baila a crise grega, o seu despontar, as semelhanças e diferenças com a falência da Islândia, as atitudes da Alemanha, França e Reino Unido, as cautelas americanas com o euro, vis a vis o dólar, o futuro dos gregos e o erguer das economias nacionais na vitória final sobre a crise.
Muito acertadamente, os participantes falaram no esforço tremendo da Alemanha nesta década. Foi a reunificação, a crise financeira, o “crack” económico, puxar as 27 carruagens comunitárias, aguentar a Europa de Leste, suportar o estoiro comunista, ajudar toda a gente e, agora, ainda há quem se espante por Berlim refilar diante da mão estendida dos gregos depois de enganarem toda a gente.
Foi então que um participante falou nos 750 milhões de euros que Portugal vai emprestar à Grécia. Não imaginam a gargalhada que isso causou nem o real apreço em que os políticos portugueses são tidos. Daí em diante, quando perguntavam donde eu era, eu dizia que de Chipre. Do lado turco, evidentemente!
Etiquetas: JL
15 Comments:
Inteligente resposta a de "JL".
Se a pergunta me fosse dirigida, não teria sido tão perspicaz, de certezinha... pois teria respondido: de Creta, ou... de Lesbos.
Hmmm?
Não!... de Míconos, nunca!
Não sei se pelo mau feitio que dizem ter, se por conviver com gente da estranja, certo é que não só imagino como sei muito bem o tal apreço que têm pelos nossos políticos. Já agora, e pela nossa gente também. "Eles" não entendem como as coisas podem estar como estão e as sondagens são o que são.
Sinceramente, eu também não entendo.
Dar ou emprestar o pouco que se tem é de uma generosidade digna de menção! : )
Olhai para S. Martinho, Catarina!
S. Martinho!!! e deixemo-nos de heresias... :)
Mg, S. Martinho cortou a capa ao meio. E quando deu uma metade ao mendigo, a chuva torrencial parou, o sol apareceu e a terra secou! O mendigo desapareceu... e a capa... por milagre... ficou intacta de novo! : )
Mas no nosso caso, Catarina, e infelizmente, não há milagre que nos valha. Bem podemos nós rasgar a capa em tiras que a chuva não pára e os mendigos não só não desaparecem como ainda aumentam.
Temos o diabo atrás da porta, como diziam os antigos. :( Se fosse assim tão simples...
O senhor prior tem que ser chamado para abençoar essa “casa”, Gmaciel!
Aproveitem a vinda do senhor Papá que na visita ao Palácio de Belem, irá conceder a benção aos funcionários do "dito", assim como aos seus familiares, mas... muita atenção!!! Não se pense que ó senhor Papá vai prodigalizar uma abada de bençãos, assim como se fossem as liquidações no Grandela... nã senhora, a "coisa" vai ser feita com conta e medida. Nenhum funcionário do tal palácio de Belém (que é pretença de republicanos, mas que foi residência real...) vai poder apresentar para ser benzidos, mais de 3 elementos da sua família.
Ora bem, fazendo contas de merceeiro, chega-se fácilmente à conclusão que, um funcionário casado, pai de 3 filhos, vai ter de seleccionar um dos filhos para não receber a pródiga benção papal.
Ou então... excluí a mulher.
Bom... se for um tipo chantageador, pode aproveitar a oportunidade para convencer a sua mulher a práticas sexuais menos... ortodoxas, em troca da tal bençãozinha.
Hmmm...?
Como os ingleses dizem, o Bartolomeu tem “a one track mind”!
Perdão lady Cathrine, talvez o Bartolomeu tenha uma "mind grocer"...
;)))
Não me estava a referir à parte do merceeiro! : )))
Está aqui tudo subvertido. O Joaquim Letria aborda os alhos de cultura e os comentadores entendem que bugalhos é que está a dar. O Medina Ribeiro devia pôr ordem nesta coisa.
A culpa é do comentador Bartolomeu!
Concordo, Catarina!
E... subscrevo um mandato de extradição, que atire com esse caramelo para uma ilha grega.
Gostava de o saber dia após dia em calção de banho, corpo bronzeado, mergulhando nas águas translúcidas do Egeu, ou estiraçado numa esplanada com vista sobre as águas, bebericando umas e outras e cantarolando aquela do xico, aquele que emigrou da Holanda para o Brasiu... mirem-se no exemplo, dáquelas mulheres de Atenas...
http://www.youtube.com/watch?v=YE9rfrvyzOo
;))))
Que vida de sacrifício seria!
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