10.5.10
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14 Comments:
Recentemente, já não sei onde, lancei uma questão:
O que anda a fazer Santana Lopes?
Houve milhares de lisboetas que votaram nele, ele foi eleito vereador para os defender... e não se ouve uma palavra da sua boca.
E, no entanto, nunca deve ter sido tão fácil fazer oposição como agora, em que a CML tem um presidente que está mais preocupado com o papa, o SLB e a Quadratura do Círculo do que com os verdadeiros problemas dos munícipes que, como o que aqui se documenta, lhes inferniza a vida.
Sinceramente, não faço ideia de como processar os responsáveis, mas mesmo havendo essa possibilidade, duvido que o processo responsabilize quem quer que seja.
Esta frase saiu macarrónica, mas acho que dá para entender, não?
:)
Diz-me um advogado reformado que, de facto, é possível mover acções populares.
Mas, quando me proponho passar isso à prática, só encontro gente a debitar conversa-fiada.
Imagino que a situação seja diferente se alguém partir uma perna, pois aí há um prejuízo concreto e quantificável. A incúria, por si só, parece que ficará eternamente impune.
Dizem-nos que essa incompetência poderá ser punida em futuras eleições. Certo. Mas isso justifica a pergunta que acima coloco:
E o que faz a Oposição?!
Esse é o meu dilema constante: se uns não prestam, os outros não andam melhores.
Quanto à conversa fiada, é o costume do tuga. Costumo dizer que o tuga não liga muito à corrupção, pelo menos não tanto como deveria, porque não lho tiram directamente do bolso.
Isto não é sina, é praga!
Outra cena escandalosa, na mesma artéria, um pouco mais acima - ver [aqui]
Penso que foi a Clara Ferreira Alves quem escreveu algo seste género (isto por causa do termo escandaloso): não pode ser normal que neste país a anormalidade se tenha banalizado tanto que seja já a normalidade.
CMR, os portugueses estão tão habituados a serem maltratados por tudo o que é corja política, que já nem força têm para se escandalizar.
Quando é que isto mudará? Gostaria de ter a resposta, mas não faço a mínima ideia de qual seja.
Eu não digo que isto é preocupante? Escrevi "seste" em vez de "neste"... e o ésse nem sequer está perto do éne.
ai, ai, ai, ai, ai...
:(
:)
O português tem medo de protestar. Teme as "represálias", e por vezes com alguma razão.
Que represálias?
Estão a ficar demasiado dóceis... por falta de outro termo mais apropriado. : )
Há muitos exemplos:
O indivíduo que não se queixa do carteiro porque acha que ele lhe vai extraviar ainda mais cartas;
O que dá dinheiro, sem necessidade, ao arrumador de automóveis porque acha que ele lhe pode riscar o carro;
O que não apresenta queixa da Emel porque receia vir a ser perseguido (os fiscais fecham os olhos a umas infracções e não a outras);
O que receia ser chamado às Finanças se reclamar disto ou daquilo;
O que não chama a polícia (quando presencia um assalto) porque receia ser vítima dos ladrões;
Etc.
O que refiro são apenas CASOS CONCRETOS, que conheci.
Onde já chegámos!
Tem que haver uma solução. Portugal não pode acabar assim.
Há que investir na educação e a sério. A educação é o pilar de uma sociedade progressista.
Agora, falemos de algumas coisas boas que Portugal tem. Cinco exemplos! Faça-me esse favor, Carlos, de acordo com a sua opinião, evidentemente e para além das lindas praias algarvias e do sol que nos aquece mais intensamente nessa região! : )
5 coisas boas que temos:
1-Belíssimos vinhos
2-Magníficos chouriços
3-Inultrapassável capacidade de desenrascanço
4- idem, de sofrimento
5- (A preencher, quando me lembrar)
Ah!
5 - Queijos da Serra
6 - Literatura (especialmente a de finais do séc XIX)
Pois é, Carlos…não esquecer as conquilhas, as ameijoas na cataplana, a deliciosa açorda de marisco... Tudo isto continua a ser muito pouco para o país andar para a frente, como se costuma dizer, mas não em direcção ao tal abismo – tão falado nos blogues – mas em direcção ao progresso. Pena!
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