7.7.10

Sem remorso e sem polémica

Por Baptista-Bastos

MUITO NOVO, muito novo mesmo, aprendi que temos de fazer o que é preciso fazer. A assunção deste princípio implica certos riscos, sobretudo se vivermos numa sociedade precaucionista.
(...)
O PS promoveu as suas Jornadas Parlamentares. Os seus notáveis, assim como os menos notáveis, identificaram as raízes dos nossos problemas contemporâneos com a maldade do sistema financeiro. Nenhum dos oradores que me foi dado ouvir analisou o fundo da questão. Nenhum deles, também, procedeu à mais ténue autocrítica.
(...)
Não esperava afirmações contundentes nem rupturas com um passado que, amiúde, chega a ser escabroso. Porém, talvez não fosse má ideia que alguns dos dirigentes socialistas tivessem a coragem de cauterizar as características patológicas de que o PS e os seus Governos têm enfermado.

O problema da identidade política e ideológica daquele partido foi esquecido. (...). Não houve polémica nem remorso nem grandeza nestas Jornadas Parlamentares do PS. O PS não tem feito o que é preciso fazer.

Texto integral [aqui]

Etiquetas:

3 Comments:

Blogger Manuel Brás said...

Coisas do estado de negação...

O estado de negação,
qual epidemia geral,
é feito de aberração
com forte teor visceral.

E o que hoje é verdade,
amanhã será desmentido,
assim vai a inanidade
em que tudo é permitido.

São tantas as pedradas
em poças malcheirosas,
deixando enquadradas
essas razões pirosas.

7 de julho de 2010 às 11:46  
Blogger Ribas said...

Dizem que o PSD está fraccionado, cada um puxa para o seu lado e tal. Mas olhando para estas jornadas e para o afastamento/abismo que muitos dos ilustres mantêm entre si, não é difícil adivinhar no curto prazo, um partido, completamente “partido” a padecer da doença de que o PSD se vai curando.
Tirando as jornadas, quem se lembra de ouvir Ferro, Cravinho, Guterres, Sampaio, Vitorino, Coelho, Soares (fala às vezes), Gama, Alegre (quando fala - entra a cem, sai a mil), entre outros?

7 de julho de 2010 às 14:19  
Blogger GMaciel said...

As enfermidades de que os partidos políticos e seus protagonistas padecem, é da mais completa falha de memória, uma absurda falta de vergonha e o desconhecimento total da noção de honra e palavra. O resto é floreado.

7 de julho de 2010 às 15:36  

Enviar um comentário

<< Home