Ele, assim, não vai longe
Por Baptista-Bastos
A CRER nas últimas sondagens, Pedro Passos Coelho está a perder a base social de apoio. Os números são elucidativos. Empatou, praticamente, com Sócrates nas intenções de voto. A queda parece dever-se ao facto de falar em excesso. Por duas vezes, em Espanha, reprovou, com veemência, as decisões do Governo português em aplicar a golden share no negócio da PT-Telefónica-Vivo. Objectivamente, esteve ao lado dos espanhóis, materializando, com essa tineta fatal do neoliberalismo e das leis do mercado, os estados de incerteza e de angústia em que vivemos. (...)
Texto integral [aqui]A CRER nas últimas sondagens, Pedro Passos Coelho está a perder a base social de apoio. Os números são elucidativos. Empatou, praticamente, com Sócrates nas intenções de voto. A queda parece dever-se ao facto de falar em excesso. Por duas vezes, em Espanha, reprovou, com veemência, as decisões do Governo português em aplicar a golden share no negócio da PT-Telefónica-Vivo. Objectivamente, esteve ao lado dos espanhóis, materializando, com essa tineta fatal do neoliberalismo e das leis do mercado, os estados de incerteza e de angústia em que vivemos. (...)
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3 Comments:
1- No início desta crónica, B.B. retoma a ideia de que, ao condenar uso da 'golden share' pelo governo português, Passos Coelho esteve "ao lado dos espanhóis".
2- O certo é que uso dessa 'golden share' acabou por ser, aos olhos de muitos portugueses, um acto patriótico, pois toda a gente (do CDS ao BE, passando por Marcelo e Cavaco) os convenceu de que a venda da VIVO (à Telefónica de Espanha) teria sido uma facada na honra nacional.
A esse curioso sentimento patriótico («a VIVO faz parte de Portugal!») não deve ter sido alheio o resultado do jogo com a Espanha (realizado na mesma altura), e cujo resultado foi considerado uma humilhação que a 'golden share' ajudou a compensar...
Como se sabe, um par de semanas depois (e com uma subidazinha de preço) a honra já deixou de interessar.
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Pois bem. Quem acaba de ler o que acima escrevi estará em vantagem para o próximo passatempo!
Até breve!
Quando se considera, sequer, PP Coelho opção a coisa alguma, então este povo bem merece o seu destino.
De facto, o PPC parece não ter percebido que, na posição dele (podendo aceder ao poder sem mexer uma palha), deve falar o menos possível...
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