23.8.10

Uma questão de cultura

Por A.M.Galopim de Carvalho

DURANTE os trabalhos de feitura dos moldes das pegadas que antecederam a abertura dos túneis de Carenque, íamos almoçar num muito modesto estabelecimento da zona, meio-café, meio-restaurante, onde se comia um saboroso bacalhau com massa de cotovelo e feijão frade, numa confecção muito semelhante a uma muito frequente no rancho no meu tempo de serviço militar, em Artilharia 3, em Évora.

Simples e bom, este prato popular no tempo barato do “fiel amigo”, ficou-me associado ao estudo e à luta pela salvaguarda da importante jazida com pegadas de dinossáurio de Pego Longo, perto daquela localidade e, que, felizmente, se saldou vitoriosa, com a construção dos dois túneis da CREL que hoje lhe passam por baixo. (...)

Texto integral [aqui]

Etiquetas:

3 Comments:

Blogger Bartolomeu said...

Este, é para mim um dos melhores textos do Mestre Galopim de Carvalho.
Pela forma como faz entrelaçar-se, conceitos que à partida parecem não possuir conectividade, Genial!
Razão tería Madame Aurora, senhora que fazia nascer-o-sol, dentro de uma cozinha escura, no fundo de uma sala... o segredo, são dois segredos: manter a pele ao animal e... o amor com que mexe... em tudo(?!)
;)
Sorte a do marido!!!

23 de agosto de 2010 às 11:04  
Blogger Marota said...

Três caciques e um peão.

23 de agosto de 2010 às 12:20  
Blogger Táxi Pluvioso said...

Isto sim, bacalhau é a meia branca do povo (do post em baixo), a pieguice e o provincianismo, viva o McDonald's!!!

26 de agosto de 2010 às 05:28  

Enviar um comentário

<< Home