29.11.10

Comunicar

Por A.M. Galopim de Carvalho

A MAIS simples e vulgar das palavras é tão importante na comunicação, rápida e precisa, do nosso quotidiano, como qualquer vocábulo especializado da mais sofisticada linguagem técnico-científica. Se, por exemplo, o mestre marceneiro disser ao aprendiz «vai buscar a garlopa», este cumprirá a ordem se souber de que ferramenta se trata. Caso contrário, em vez de um único nome que permita aquela comunicação, o mestre ver-se-á obrigado a descodificá-lo numa linguagem que o seu ajudante entenda ou, então, ir ele próprio buscá-la porque, simplesmente, o aprendiz ainda não sabe que a garlopa é uma espécie de plaina comprida feita em madeira de azinho, com a qual se dá acabamento no alisar de grandes superfícies de madeira, muito usada antes da entrada em cena da maquinaria hoje habitual em qualquer oficina do sector. (...)
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