Mudar a vida, transformar o mundo
Por Baptista-Bastos
PODEM não estar de acordo, e ainda bem!; podem, por vezes, ser mal-educados e até grosseiros, quando ocultam a cobardia no anonimato - mesmo assim, desde que inteligentes, vale a pena lê-los. Ao longo de uma vida de combates e causas tenho sido objecto de comentários azedos e indecorosos. Não me afectam. Já o disse e escrevi em amiudadas ocasiões. Evidentemente, as injúrias ficam com quem as pratica e, acaso esses correspondentes fossem decentes e dignos, escrever-me-iam directamente. O meu correio electrónico está aposto no final das crónicas que subscrevo. E tenho por costume responder a toda a gente. (...)
PODEM não estar de acordo, e ainda bem!; podem, por vezes, ser mal-educados e até grosseiros, quando ocultam a cobardia no anonimato - mesmo assim, desde que inteligentes, vale a pena lê-los. Ao longo de uma vida de combates e causas tenho sido objecto de comentários azedos e indecorosos. Não me afectam. Já o disse e escrevi em amiudadas ocasiões. Evidentemente, as injúrias ficam com quem as pratica e, acaso esses correspondentes fossem decentes e dignos, escrever-me-iam directamente. O meu correio electrónico está aposto no final das crónicas que subscrevo. E tenho por costume responder a toda a gente. (...)
Texto integral [aqui]
Etiquetas: BB
8 Comments:
Seria normal e bastante aceitável o muito batido, “subscrevo na íntegra”, mas este texto exige muito mais do que a banalidade escrita de quem lhe deita o olhar. Merece, isso sim, uma leitura cuidada, para além da rama, e a introspecção de quem o lê e não apenas lhe junta as letras.
Caro Baptista Bastos, muitas vezes deixo-me desanimar pelos escribas que me/nos classificam de catastrofistas, “bota-abaixistas” (extraordinário neologismo), pessimistas e outros “istas” não passíveis de transcrição, por isso lhe agradeço este ensaio de lucidez sobre a pobreza de espírito que progride lenta e inexoravelmente neste pobre e maltratado rectângulo.
Talvez seja azedo, indecoroso, cobarde, injurioso, indecente, indigno, perguntar-lhe. Mas não resisto:
- ainda tem casa da Câmara?
Ritinha,
Para poder ter resposta à sua questão, seria conveniente saber qual o seu endereço de e-mail.
Se não o quiser afixar aqui, escreva, então, directamente para Baptista-Bastos (b.bastos@netcabo.pt), que decerto lhe responderá, como sempre faz.
Ou, então, para mim (medina.ribeiro@gmail.com), que eu trato de lhe reencaminhar a pergunta e de lhe devolver a resposta.
Carlos Medina Ribeiro,
Uma vez que tem os comentários abertos no seu blog, não percebo o porquê desse correio particular.
Quem quer comentar fá-lo publicamente, quem quer responder responde publicamente.
Por maioria de razão, quando o autor dedica o post a malhar nos comentadores em público, porquê responder-lhe em privado?
Por motivos que, essencialmente, têm a ver com questões de uniformização gráfica, as crónicas do 'Sorumbático' (com excepção, por vezes, das de M. J. Ramos) não são afixadas directamente pelos seus autores. São disponibilizadas ao 'editor' (o 'webmaster'), que as edita e afixa, como sucede em qualquer publicação 'clássica'.
Depois, os eventuais comentários são reencaminhados (avulso ou em grupo) para os autores, que lhes respondem directamente ou no blogue, se (e quando) assim o entendam fazer.
Sucede que Baptista-Bastos (tal como outros autores, aliás) já informou que não reponde a anónimos, categoria em que se incluem as pessoas que, embora colocando um nome (ou 'nickname')no comentário, não indicam o seu e-mail nem disponibilizam um perfil que as possa identificar.
Esses leitores semi-anónimos (chamemos-lhes assim...) poderão continuar a afixar os comentários que entendam. Mas, no caso de B.-Bastos (e outros), não obterão qualquer resposta do autor.
Carlos Medina Ribeiro,
Compreendi perfeitamente a posição de BB, obrigado pelo seu esclarecimento.
Fiquei então a saber que BB não responde aos infames anónimos.
Só não percebo porque é que BB se maça a escrever para eles (nós). Será que ele conhece o nome completo ou o endereço dos leitores dos jornais e livros que escreve? Ou os anónimos serão bons enquanto passivos consumidores do seu produto, a escrita, mas passam a maus quando se revelam menos passivos?
Já sei que não obterei resposta, estou apenas a discretear do que li na posta de BB.
Neste caso, em que Ritinha aborda o problema da casa camarária de B.B., de duas, uma:
Ou pretende MESMO um esclarecimento (e o melhor é, evidentemente, pedi-lo ao próprio),
ou
pretende levantar a questão e discuti-la aqui (o que, por sinal, já em tempos sucedeu).
E é para a 2ª hipótese que lhe digo que não deve contar com a contribuição de B.B.
--
E não misturemos as coisas:
Uma coisa é alguém escrever e ser lido por toda a gente, outra - muito diferente - é aceitar discutir em situação assimétrica.
Essa assimetria surge quando um dos interlocutores dá a cara, enquanto o outro se esconde atrás de um [semi]-anonimato.
Independentemente da minha opinião sobre o tema da casa de B.B., acho que ele faz muito bem em não responder a essas pessoas.
Carlos Medina Ribeiro,
A minha ideia não era discutir consigo o caso das casas camarárias mas apenas defender-me do ataque que ele me fez, a mim e a todos os outros anónimos, de forma bastante veemente.
A minha (nossa) contribuição anónima em impostos e taxas não parece incomodar BB, ao contrário dos comentários.
Quanto a si, que acha que "ele faz muito bem em não responder a essas pessoas" não percebo por que comete a incoerência de me responder, mas isso é assunto seu.
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